Juiz sueco: “É inacreditável que juízes brasileiros tenham o descaramento de se auto-conceder benefícios como auxílio-alimentação”

Por Claudia Wallin

Ab ovo, desde o princípio dos tempos ditos civilizados, quid latine dictum sit altum sonatur, tudo que é dito em latim soa profundo nas egrégias Cortes da Justiça. Mas hic et nunc, neste instante, os linguistas mais perplexos com os atos de auto-caridade praticados pelo Judiciário do Brasil já estarão se perguntando, data venia, se não é chegada a hora de ampliar a definição do conceito de pornografia nos dicionários brasileiros.

In ambiguo, na dúvida, vejamos: em uma das maiores obscenidades já registradas em um mês das noivas, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro pediu e ganhou, em votação na Assembléia Legislativa em maio, uma bolsa-educação de até R$ 2,86 mil mensais a fim de bancar escolas e universidades particulares para filhos de juízes – que além de receberem salário de cerca de R$ 30 mil, contam com vantagens como plano de saúde, auxílio-creche, auxílio-alimentação e carro com motorista à disposição.

Ao bacanal de maio seguiu-se o projeto do Supremo Tribunal Federal (STF) para a futura Lei Orgânica da Magistratura (Loman), que prevê auxílios para magistrados ab incunabulis, desde o berço, até o caixão. Ganha uma toga quem adivinhar o resultado da votação do projeto pelos representantes do Congresso, a quem a dor dos vizinhos da praça dos poderes sempre parece incomodar.

O plano inclui o pagamento de até 17 salários por ano aos magistrados brasileiros, que deverão ter um leque admirável de benefícios extras e garantidos até o túmulo: até a conta do funeral dos juízes, conforme prevê a proposta do STF, será paga pelo erário.

Entre os vivos, encenou-se a devassidão de junho: os guardiões da lei do Rio Grande do Sul, que têm piso salarial de R$ 22 mil, acabam de se auto-conceder um auxílio-alimentação de R$ 799 por mês.

Trata-se de um valor escandalosamente maior do que a maldita Bolsa Família (R$ 167,56 em média), dada aos pobres que, segundo avançados estudos científicos conduzidos nos Jardins, não querem saber de aprender a pescar.

Como provavelmente não comeram nos últimos quatro anos, as excelências do Sul decidiram também que o pagamento do benefício deverá ser ex tunc, retroativo a 2011.

O indecoroso Bolsa Caviar contemplará todos os juízes, desembargadores, promotores e procuradores, assim como – suprema ironia – os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, responsáveis pela fiscalização do uso do dinheiro dos impostos do cidadão. Tudo devidamente encaixado na categoria de verba indenizatória, para ficar isento de imposto de renda: afinal, o dinheiro público parece ser res nullius, coisa de ninguém.

Exempli gratia, por exemplo, levantamento do jornal O Dia mostra agora que 90% dos juízes e desembargadores do Rio de Janeiro receberam vencimentos que chegam a estourar o teto permitido pela Constituição Federal. Em janeiro, o contra-cheque de um juiz chegou a registrar R$ 241 mil. Só em março, a folha de pagamento de juízes e desembargadores fluminenses totalizou o equivalente a 50.279 salários mínimos.

E seguramente sem animus abutendi, intenção de abusar, procurou-se também calibrar ainda mais os supersalários da magistratura brasileira juris et de jure, de direito e por direito, no ano passado: foi quando os conselhos nacionais de Justiça e do Ministério Público aprovaram o auxílio-moradia de até R$ 4.377 para todos os juízes, desembargadores, promotores e procuradores do Brasil – mesmo para quem já mora em imóvel próprio. Cálculos aproximados estimam que o impacto anual decorrente do benefício será de R$ 1 bilhão, nestes tempos dourados de PIB gordo e pleno emprego no País das Maravilhas.

Há que se registrar as notáveis exceções à promiscuidade, como por exemplo a postura do desembargador Siro Darlan de Oliveira – que, ao se posicionar de forma veementemente contrária ao auxílio-educação para filhos de juízes, foi afastado de suas funções pelo Presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Luiz Fernando de Carvalho.

Mas quis custodiet ipsos custodes? – quem afinal vigia os vigias?
O fundamental respeito de uma sociedade por seu Judiciário vai aos poucos, e perigosamente, sendo engavetado como um processo de Geraldo Brindeiro.

Nas mídias sociais, a frase de um internauta dá a medida do temerário grau de escárnio que cresce entre tantos indignados com as benesses das Cortes: “quando é que vai aparecer uma operação Lava-Toga”?

Recomendam o bom senso e a razão o graviter facere nos tribunais – agir com prudência, moderação, gravidade.

Decido ad judicem dicere, falar com um juiz, aqui na Suécia. Telefono então para
Göran Lambertz, um dos 16 integrantes da Suprema Corte sueca, para contar as últimas novidades da corte brasileira. Lambertz é aquele juiz que pedala todos os dias até a estação central, e de lá toma um trem para o trabalho – e que me disse há tempos, em vídeo gravado para a TV Bandeirantes, que luxo pago com dinheiro do contribuinte é imoral.

Quando descrevo a nova lista de benefícios dos juízes brasileiros, Göran Lambertz dispensa totalmente, para meu espanto, a tradicional reserva e a discrição que caracteriza o povo sueco.

“Em minha opinião, é absolutamente inacreditável que juízes tenham o descaramento e a audácia de serem tão egocêntricos e egoístas a ponto de buscar benefícios como auxílio-alimentação e auxílio-escola para seus filhos. Nunca ouvi falar de nenhum outro país onde juízes tenham feito uso de sua posição a este nível para beneficiar a si próprios e enriquecer”, diz Lambertz.

Com o cuidado de avisar que não se trata de um trote, telefono em seguida para o sindicato dos juízes suecos, o Jusek, e peço para ouvir as considerações de um magistrado sindicalizado acerca da última série de benefícios auto-concedidos a si próprios pelos magistrados brasileiros — o Bolsa Moradia, o Bolsa Educação, o Bolsa Alimentação.

Sim, existe um sindicato dos magistrados na Suécia. É assim que os juízes suecos, assim como os trabalhadores de qualquer outra categoria, cuidam da negociação de seus reajustes salariais.

Meu telefonema é transferido então para o celular do juiz Carsten Helland, um dos representantes da categoria no sindicato.

Foto.Juiz.Carsten.Helland

Sinto um impulso incontrolável de dizer a ele que fique à vontade para recusar o colóquio e bater impiedosamente o telefone como bate seu martelo na Corte, pois os fatos que vai ouvir podem provocar sensações indesejáveis de regurgitação neste horário inconveniente que antecede o almoço do magistrado.

Mas, como que invadida pela cegueira da Justiça, decido narrar de vez ao juiz, sem clemência nem advertência, todos os obscenos benefícios pedidos e concedidos aos colegas brasileiros no além-mar.

Para minha surpresa, o magistrado sueco dedica os segundos iniciais da sua resposta a uma sessão de risos de incredulidade.

“Juízes não podem agir em nome dos próprios interesses, particularmente em tamanho grau, com tal ganância e egoísmo, e esperar que os cidadãos obedeçam à lei”, diz enfim o juiz, na sequência da risada que não pôde ou não quis evitar.

Recobrado o equilíbrio e a compostura que a toga exige, Carsten Helland continua:

“Um sistema de justiça deve ser justo”, ele começa, constatando o óbvio com a fala didática de quem tenta se comunicar com uma criatura verde de outro mundo.

“As Cortes de um país são o último posto avançado da garantia de justiça em uma sociedade, e por essa razão os magistrados devem ser fundamentalmente honestos e tratar os cidadãos com respeito. Se os juízes e tribunais não forem capazes de transmitir esta confiança e segurança básica aos cidadãos, os cidadãos não irão respeitar o Judiciário. E consequentemente, não irão respeitar a lei”, enfatiza o juiz sueco.

Pergunto a Carsten o que aconteceria na Suécia se os juízes, em um louco delírio, decidissem se auto-conceder benefícios como um auxílio-alimentação.

“Acho que perderíamos o nosso emprego”, ele diz, entre novo surto de risos. “Mas é simplesmente impossível que a aprovação de benefícios como auxílio-alimentação ou auxílio-moradia para magistrados aconteça por aqui”.

Por quê?

“Porque não temos esse tipo de sistema imoral. Temos um sistema democrático, que regulamenta o nível salarial da categoria dos magistrados, assim como dos políticos. E temos uma opinião pública que não aceitaria atos imorais como a concessão de benefícios para alimentar os juízes às custas do dinheiro público. Os juízes suecos não podem, portanto, sequer pensar em fazer coisas desse gênero”, conclui Carsten Helland.

O salário médio bruto de um juiz na Suécia é de cerca de 60 mil coroas suecas, o que equivale a aproximadamente 22,3 mil reais. O valor equivale ao salário de um deputado sueco, que em termos líquidos representa cerca de 50% a mais do que ganha um professor do ensino fundamental. O salário médio no país é de 27,3 mil coroas suecas.

“Há uma pequena variação nos salários dos magistrados suecos, que se situam em uma faixa entre 50 mil a 63 mil coroas suecas”, diz o juiz.

Há algum outro tipo de benefício além do salário?

“Não, absolutamente não” – ele responde.

A negociação anual dos reajustes salariais da magistratura se dá entre o sindicato Jusek e o Domstolsverket, a autoridade estatal responsável pela organização e o funcionamento do sistema de justiça sueco.

Para entender o sistema sueco, diz o juiz Helland, é preciso olhar um século para trás.

“A partir do final do século XIX, os sindicatos desempenharam um papel fundamental na construção da sociedade que temos hoje. Portanto, não é estranho ver magistrados ou qualquer outro profissional na Suécia sendo filiados a sindicatos. E é importante notar que ser membro de um sindicato, na Suécia, não significa que você seja de esquerda. Os sindicatos são parte essencial da base sobre a qual nossa sociedade foi consolidada – a dualidade entre trabalhadores e empregadores”, ele observa.

O reajuste salarial dos magistrados suecos trata normalmente, segundo o juiz, da reposição da perda inflacionária acumulada no período de um ano, e que se situa em geral entre 2% e 2,5%.

“Nossos reajustes seguem geralmente os índices aplicados às demais categorias de trabalhadores, que têm como base de cálculo os indicadores gerais da economia e parâmetros como o nível de aumento salarial dos trabalhadores do IF Metall (o poderoso sindicato dos metalúrgicos suecos)”, explica o juiz Carsten.

A negociação depende essencialmente do orçamento do Domstolsverket, que é determinado pelo Ministério das Finanças:

“Os juízes têm influência limitada no processo de negociação salarial”, diz Carsten. “As autoridades estatais do Domstolsverket recebem a verba repassada pelo governo, através do recolhimento dos impostos dos contribuintes, e isso representa o orçamento total que o governo quer gastar com as Cortes. A partir deste orçamento, o Domstolsverket se faz a pergunta: quanto podemos gastar com o reajuste salarial dos juízes?”, explica o juiz.

“Não podemos, portanto, lutar por salários muito maiores. Podemos apenas querer que seja possível ganhar mais”, acrescenta ele.

Greves de juízes não fazem parte da ordem do dia.

“Não fazemos greves, porque isso seria evidentemente perigoso para a sociedade”, diz Helland.

Já sei a resposta, de tanto fazer a mesma pergunta a jornalistas e a suecos em geral, mas resolvo perguntar mais uma vez: já ouviu falar de algum caso registrado de juiz corrupto na Suécia?

“Não”, diz Helland. “Nunca”.

Na Suprema Corte sueca, os reajustes salariais também seguem a mesma regra aplicada ao restante da magistratura.

O salário bruto dos juízes do Supremo, segundo Goran Lambertz, é de 100 mil coroas suecas (cerca de 37 mil reais). Uma vez descontados os impostos, os vencimentos de cada juiz totalizam, in totum, um valor líquido de 55 mil coroas suecas (aproximadamente 20,4 mil reais). Sem nenhum benefício ou penduricalho extra, e sem carros com motorista.

Neste exótico país, os juízes da Suprema Corte também não têm status de ministro, e nem são chamados de excelências.

Foto.Lambterz

“Se o sistema judiciário de um país não for capaz de obter o respeito dos cidadãos, toda a sociedade estará ameaçada. Haverá mais crimes, haverá cada vez maior ganância na sociedade, e cada vez menos confiança nas instituições do país. Juízes têm o dever, portanto, de preservar um alto padrão moral e agir como bons exemplos para a sociedade, e não agir em nome de seus próprios interesses”, diz Göran Lambertz ao final da nossa conversa.

Ou em bom latim, conforme rezam os manuais jurídicos: nemo iudex in causa sua – ninguém pode ser juiz em causa própria.

 

2.882 thoughts on “Juiz sueco: “É inacreditável que juízes brasileiros tenham o descaramento de se auto-conceder benefícios como auxílio-alimentação”

  1. Andrea Siqueira says:

    Ai, Claudia, acho que vou descurtir a sua página…me dá uma tristeza tão grande qdo leio esses artigos! rsrsrsrs Brincadeira! O fato é que ainda estamos a anos-luz de distância do povo sueco. O problema é que o nosso povo não tem o sentimento de solidariedade que existe aí! Deus queira que uma dia isso mude!

  2. Adilson Moreira Borges says:

    Querer comparar esse paisinho made in cuba com suécia,europa,ou eua é querer muito,é querer demais,um pais de sem vergonhas,mau caràter,em que todos que acham que a melhor lei é a de gerson,enfim um pais de petralhas,não faz piada a essa hora da manhã,e o pior que o povo gosta,é um povo de frouxos!

  3. Marco Túlio Rocha says:

    Não entendi a relação entre mordomias do Judiciário e os “petralhas”, a não ser que os juízes, notadamente os fluminenses, sejam “petralhas” ou os “petralhas” já são culpados até pelos roubos (maiores) da oposição?
    Penso que os “petralhas” querem fazer do Brasil uma verdadeira social-democracia como as da Europa e, particularmente, a Suécia.

  4. Carmelindo Provenci says:

    TAMBÉM NÃO VEJO QUALQUER RELAÇÃO COM PARTIDOS POLÍTICOS PARA O CASO. AO CERTO QUE VEJO QUE NOSSA POUCA CULTURA NOS LEVA SERMOS EXPLORADOS. SOMOS INDIVIDUALISTAS DEMAIS QUANDO ATACAMOS E MUITO MAIS QUANDO NOS DEFENDEMOS. COMO DIZ ZÉ RAMALHO: EEEEEEEEE OOOOOOOO VIDA DE GADO. GADO MARCADO …. FELIZ

  5. Luzia Fernandes says:

    Sou advogada e fico triste ao constatar esse cenário triste da justiça brasileira. Em contrapartida aos pomposos salários e auxílios, temos uma justiça, com raríssimas exceções, lenta, burocrática, elitista e parcial …. É desanimador saber tudo isso.

  6. Jorge Teles says:

    os do chamado SUPREMO (que pode ser chamado de ÍNFIMO), são participantes das gangues de fantoches dos banqueiros e das empreiteiras. se algum honesto e nobre houver, ele que se levante e diga o basta.

  7. Marciliano Moraes says:

    Infelizmente os nossos se julgam acima da lei diria eu um Deus, aliás somos um País de quinto mundo e sua grande maioria da população é analfabeto ou semi portanto, ;deduzo que irá décadas para se compararmos a estes Paises .

  8. Francisco Antonio says:

    Na verdade são os políticos que inventam uma lei para ajuda os juízes ,( os vários auxilos ,para abafar os roubos deles ,os políticos,/ e aqui no Paraná o governador deu auxílio moradias ,lava jato e muito mais

  9. Lourdes Helena Gularte says:

    Agora entendo os panelaços em condomínios verticais e horizontais de luxo.
    Agora entendo a ira contra o bolsa família.
    Agora entendo o imposto de renda que ferozmente ataca uma boa fatia dos assalariados. Pois, até o valor pago para aplicar as provas do ENEM tem que ser declarado.
    “Sirvam nossas façanhas de modelo a toda Terra”

  10. Aroldo Nery says:

    A historia conta as diversas veses em que os reis sobernos caír, que templos foram destruidos, reinos divididos, rei que comeu capim, tudo por vaidade, soberba, injustiça praticada contra o povo. Países que necessariamente foram destruidos, para recomeçar do zero. Talvez seja necessario refazer toda essa nação, com chuvas de dignidade, respeito, justiça, educação, valores soterrados pela indiferença e pela cobiça de um grupo menor que deveria ser e dar o exemplo. É preciso que haja uma revolução social no Brasil, ainda, que seja necessario o derramamento de sangue.

  11. Eder Sivers says:

    Tudo bem, forçoso admitir que algumas Cortes abusam, mas essa não é a realidade da Justiça do trabalho no TRT 15. Recebemos apenas o subsidio e o auxilio moradia. Somos o segundo maior trt e o primeiro em produtividade. Não vou neste momento discutir valores ou o quanto seria uma remuneração justa. Mas uma coisa é certa, a realidade da magistrate ran a Suécia é completamente diferente. Lá até eu Queria ser Juiz

    • Job Diogenes Ribeiro Borges says:

      Duvido que queria ser Juiz lá, e receber metade que recebem aqui. Sem auxilios, prerrogativas, etc. A realidade e é que magistratura no Brasil é um Império de egocentrismos, mordomias e corrupção. Na Suécia não existem foro especial, juiz não tem secretarias, etc, não tem nenhum carros, etc. Lá um juiz ganha equivalente a um professor doutor em uma universidade que é o mais que justo, e algo sobre 2 vezes o salário de um professor de ensino fundamental.

    • Eder Sivers says:

      Não vou porque gosto desse meu país, gosto do que faço e faço muito bem isso. Mas vamos apresentar mais alguns fatos. Aqui deixamos entre 30 e 40% de tudo que recebemos em impostos e previdência, pagamos nosso próprio plano de saúde se

    • Eder Sivers says:

      Aqui tenho que pagar uma escola e faculdade particular se quiser dar qualidade de ensino para meus filhos, e tudo mais como qquer um. Lá quanto um juiz ganha? Já pesquisei e não descubri. Quando souber aviso. Mas garanto que o trabalho de um mês de de nossos juízes é mais do que um ano lá.

    • Eder Sivers says:

      Pra ser juiz aqui, tem que passar num concurso dificílimo. Lá eu não sei. Pra quem quiser conhecer a rotina do meu Tribunal, o convite esta feito. Venham passar um dia aqui, terei o maior prazer em mostrar como funcionamos e os resultados de nosso trabalho. Daí sim, depois de conhecer como funciona, nós podemos discutir sobre este tema

    • Henrique Mar says:

      Atletas, principalmente de futebol, ganham bem em qq lugar do mundo! Não há como comparar com outras profissões pq envolve imagem, patrocínios etc. Agora, não tem como justificar o injustificável! Se é um cargo q exige muito estudo e responsabilidade, p isso já ganham muito bem, existe algo chamado TETO CONSTITUCIONAL! Como consegue dormir tranquilo sabendo que tem tanta gente morrendo nas filas dos hospitais públicos, com tantas crianças que não têm acesso a creches, o que impede as suas mães de trabalharem, com tantos idosos sendo maltratados em asilos públicos, com tanta gente morando na rua?!! Sim, pq p beneficiar poucos, muitos sofrem!

    • Eder Sivers says:

      Até queria receber acima do teto….só não sei como. Quanto às pessoas em hospitais publicos e escolas….quando aprendermos a eleger politicos decentes quem sabe daremos um passo pra melhorar. Meu oficio é julgar e isso eu faço, com toda a presteza, justiça e rapidez que o jurisdicionado merece. Creio que vc pode entrar no site do Tst ou do Trt e verificar a minha produtividade. Salvo engano, o tempo de um processo em meu gabinete varia entre 12 e 20 para estar elaborado e apto para entrar na pauta de julgamento. E, feliz ou infelizmente, não tenho competência penal, pois se tivesse muitos prefeitos e governadores e administradores públicos estariam presos e com seus bens indisponíveis para ressarcir o erário.

  12. Luciano Tavares says:

    Cláudia, o Judiciário sim, é uma vergonha, mas fale também do nosso executivo, afinal, saímos de 22 ministérios (FHC), e estamos com 39. Além disso, nesta mesma época tínhamos cerca 18 mil funcionários não concursados, com cargos comissionados, o que já era muito, hoje, após 12 anos de PT, já são mais de 56 mil.

    • Job Diogenes Ribeiro Borges says:

      Com certeza no executivo há inúmeras mazelas, mas não só no governo federal. Dá uma pesquisada em TODOS os estados. Por exemplo em SC, são dezenas de secretarias, sem falar no gasto com viagens da Assembleia legislativa. No PR do PSDB, é piada. O estado esta quebrado, todos os ex chefes da receita estão presos, mas apenas por obra da PF, pois os inúmeros cargos comissionados fantasmas que foram descobertos, foram “miraculosamente” inocentados pelo TJ do PR e pela Assembleia Legislativa. Número de cargos é gigante, só caiu um pouco por falta de dinheiro só. Mas, mesmo assim, executivo e legislativo ainda nos sobra a opção de eleição pra mudar. No Judiciário Não. Simplesmente são um ente a parte.

    • Luciano Tavares says:

      Job, citei o Governo Federal, por ser o espelho de toda a nação, e sobretudo, por ser representado pelo partido que seria o corretor de todas as mazelas de 500 anos de Brasil. Pelo menos, era essa a promessa. Bem, mas o Salvador Lula gostou tanto das tais mazelas, que se lambuzou como todos os outros… Hoje sobrevive se escondendo atrás do Instituto Lula, com doações das empreiteiras!

      #foraPTprasempre

  13. Edson Pedroso says:

    E mais um de tantos escândalos com o dinheiro do povo, neste nosso país. Quem deveria zelar pela lei e pela igualdade, lesa com auto concessão de benefícios inescrupulosos. Isto e uma Vergonha!!

  14. Claudio Vampré Rodrigues Xavier says:

    MIOPIA ATRIBUIR ESSES DESMANDOS A PETRALHAS. CULPAR SÓ, SOMENTE SÓ UMA AGREMIAÇÃO, É DEIXAR TODOS OS OUTROS IMPUNES.
    Quem só enxerga a roubalheira de um único partido, é no mínimo desonesto. Porque eliminando um concorrente desonesto deixa o caminho livre para os outros desonestos que não foram pegos.

  15. Eugenio Motter says:

    Fora que não querem trabalhar , pois tudo querem que seja resolvido em conciliação, haja visto que o ministro falou que ” precisamos acabar com esta cultura de tudo entrar na justiça!”

  16. Evandro Gomes Silva says:

    No caso de juízes que, queiram ou não, ocupam um cargo de notoriedade, não me espanta exigirem isso. Se até alguns colegas funcionários públicos concursados, em cargos não tão notados, principalmente lotados em unidades estratégicas, buscam meios de aumentar seus próprios salários (dentro da legalidade, criando dispositivos para isso, embora seja sujeito a aprovação no Legislativo).

    O problema é que situações como essa geram um ciclo vicioso, em que determinado grupo de funcionários públicos (e incluo aqui tanto concursados como eleitos, afinal, chefes do Executivo e ocupantes de cadeiras do Legislativo também o são, embora temporários) buscam ampliar seus benefícios, embora em alguns cargos, se houvesse bom senso por partes dos que os ocupam, são desnecessários e incabíveis. Isso revolta ocupantes de outros cargos, que procuram fazer exatamente a mesma coisa e, quando questionados, usam a desculpa “se eles podem, por que nós não?”.

    No caso dos concursados (também sou, ok?), uma coisa não entendo, o que inclusive já me fez discutir com alguns colegas de trabalho. Quando surgem concursos tendo como público-alvo quem tem formação técnica ou superior (depois entenderão o porquê), é exibido no edital o vencimento dos cargos. Acontece que, após passarem e serem nomeados, reclamam que ganham pouco, abaixo do que é pago para a categoria no mercado de trabalho. Porém, se pegarmos o edital do concurso que essas pessoas entraram e compararmos com salário do mercado na mesma época, chegaremos instantaneamente à conclusão de que já estava abaixo, portanto, aceitaram isso.

    No funcionarismo público, temos mais garantias do que se comparados aos que trabalham na iniciativa privada. Também temos (claro que não todos) metas a alcançar e punições administrativas caso não se consiga, mas os prazos são maiores e não precisamos “matar um leão por dia” para mantermos nosso emprego. Ou seja, trocamos salários melhores por estabilidade. Nessa crise econômica nacional na qual nos colocaram, enquanto milhares de pessoas diariamente estão perdendo seus empregos, funcionários públicos estão praticamente garantidos (embora a Lei Federal 101/2000, mais conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal, ou apenas LRF, permita que haja cortes de funcionários caso não se respeite o percentual máximo de gasto com despesas de pessoal. No momento em que o país está, é possível que aconteça, uma vez que a arrecadação cai, o que, mesmo que a despesa com vencimentos de funcionários esteja estável, seu percentual aumente. No entanto, o processo de exoneração nesse caso não é completamente arbitrário, havendo regras definidas na Lei para que isso aconteça).

  17. Sergio Cerqueira says:

    Cláudia, primor de artigo. Incrível como em face a toda imoralidade que explode no judiciário (e afins) brasileiros, toda a adjetivação ousada que você usou se faz realista e equilibrada. Acho que entre os poucos que lutam pela moralização da esfera pública brasileira – jornalistas, ativistas, ongs – habita um certo desequilíbrio em direção ao executivo e legislativo (mais visíveis) enquanto se dirigíssemos as baterias contra o judiciário teríamos um efeito mais radical (na acepção de raiz, essência, e não de extremismo) podendo ser catalizador da revisão dos outros dois poderes.
    Força, perseverança e sucesso na sua cruzada!

  18. Jorge Ricardo Malamud says:

    Escrevi e repito: não haverá mudanças na crise social brasileira se não se desmantelar e reformular o Judiciário, verdadeira ditadura sobrevoando impávida às mazelas da nação, nas asas de um Legislativo cúmplice e conivente.

  19. lazaro fernandes vieira says:

    Parabéns pelo o brilhante artigo , é muito esclarecedor e, mesmo nos causa indignação, revolta e desprezo por essa avaria em nossa sociedade. Mas, penso que o estado reoresenta o comitê do crime.Esse fantoche travestidos de máxima autoridade, nos causa.nojo e muita repulsa. Amiga obrigado por me esclarecer com seu belo trabalho. Bjos no seu coração.

  20. Delvo de Oliveira says:

    Perigoso… sempre se ataca o povo brasileiro na comparação com os nórdicos. Mas não se diz que os “de cima” daqui nada tem a ver com suecos, estão mais é pra senhores da “casa grande” mesmo…

  21. Reinhard Lackinger says:

    Isso só mudará quando o povo brasileiro passar a votar em partidos e não em pessoas. Enquanto uma pessoa ( político ) se achar dono de sua eleição, de seu mandato, ele se portará como marajá, como semideus! Isso acaba quando o mandato for do partido. Nesse dia, o partido se esforçará em por na lista os políticos mais competentes. E tem mais: acabaremos com interesses paralelos e bancadas disso e aquilo!

  22. Luis Carlos Lucio says:

    O judiciarip brasileiro é uma nojeira, verdadeiros mercenarios atras de dinheiro e com pouco trabalho, baixa produtividade e abuso de poder, humilha a cidadão, desmerece, sendo quem paga seus salarios milionarios

  23. Adilson Passos says:

    Meu povo brasileiro ja estamos mais que cansados de tanta safadeza neste País….Cade as passeátas, cade os movimentos sociais das ruas….cade o protesto contra esse sistema de ladrões e aproveitadores….?…CADE ???????

  24. Rosana Pinheiro says:

    Claudia, não sei escrever como o pessoal acima, mas, concordo plenamente com todos que se dizem contrários a corrupção, sacanagem desses malditos que roubam o povo brasileiro. Minga pergunta é: — O que faremos??? Vamos continuar vendo, ouvindo esses bandidos aprontarem até quando????? Tenho que me mudar do Brasil para oferecer uma vida melhor para a minha próxima geração??????? Obrigada por colocar aqui, o que penso todos os dias.

    • Job Diogenes Ribeiro Borges says:

      Sempre foi assim, a única diferença é que agora temos um pouco, digo um pouco mais de divulgação. Pior é quando junta-se a podre mídia sonegadora e fraudulenta com os “nobres” juízes. Coisas grotescas como num mesmo caso haver dois julgamentos. Um pra os amigos outros pros inimigos. Como no caso da Lava a Jato, que pegou alguns ligados ao governo atual, mas o mesmo juiz “herói”, separou a parte que pegava seus amigos, pois tudo na conta de uma pessoa só, mas que já morreu. Além de ganharem muito são podres.

  25. Sérgio Castro Sthiago says:

    não sei nem o que dizer….uma classe (Juízes) que nos meus de mocidade achava o top do Brasil…tinham o maior respeito perante todos…mas e agora José, o que aconteceu? Que vergonha? Sinto uma punhalada no peito, em quem vou acreditar? Sei que toda regra tem exceção…. mas por que são tão poucos os sérios?

  26. Fátima Maciel says:

    Infelizmente nosso Brasil tá no fundo do poço com esse (des)governo, essa corrupção e todos só pensando em si próprios e esquecendo do povo que realmente paga imposto e precisa dos serviços a que tem direito como educação, segurança, habitação e etc.

  27. Cupertino says:

    Interessante matéria, verdadeira e preocupante a consideração no final dela. Diga-se que não há parâmetro nenhum de comparação entre a sociedade brasileira e a sueca em termos populacionais, históricos, econômicos e culturais. No nosso país são raríssimas as pessoas comuns com alguma renda que se sujeitam à vida espartana dos magistrados e deputados daquele país…Vale pelas lições que o método do estudo comparativo entre sistemas pode oferecer.

  28. Aureliano Fuciletto says:

    A comparação é vazia. A escandinávia tem uma história totalmente diferente da Europa. Só um racista vê semelhança baseado em cor da pele. Pior ainda, semelhança com o Brasil. Que tal comparar-nos com paises sob a sharia já que somos machistas, homofóbicos e pefimos a pena de morte? Ridículo, deplrável. Deixei de seguir

  29. Cleonice De Oliveira says:

    Todo poderoso no Brasil faz o que quer com o poder. Isso em todas as areas. O que podemos fazer? Somos apenas o POVO. A quem pedir socorro.? Alguns até fazem campanha, mas apos a eleição entram no esquema. Estamos na fogueira, estamos com medo , estamos doente…….

  30. Marcos Souza says:

    O que fundamenta o judiciário se o máximo que existe de concreto e legitimador é exatamente a relação promíscua com o legislativo quase que exclusivamente para “negociar” seus auto e altos benefícios?

  31. Geziel Viana says:

    O judiciário e o próprio legislativo já acumulam tantos privilégios que fazem inveja à qualquer nobreza de países monárquicos. Privilégios que somente pessoas da realeza possuem.

  32. Ricardo De Albuquerque says:

    muito bem Claudia! Parabéns pela matéria!“Os juízes são como membros de uma ordem religiosa: é preciso que cada um deles seja um exemplo de virtude, se não quiser que os crentes percam a fé”. (folhas 264).Piero Calanmandrei!

  33. Willon Smith says:

    Mesmo tendo os maiores salários da administração pública, a classe de juízes e desembargadores, são os mais praticam a corrupção. Só que não são julgados, pois eles se protegem uns aos outros, como numa confraria, suja, corrupta, e secreta!!!

  34. Antonio Dos Santos says:

    Tem que perguntar para esses juízes suecos se não há como entrar com uma representação popular na Corte Internacional de Haia com relação aos desmandos que altos funcionários do serviço público brasileiro, suas gratificações absolutamente absurdas às custas do contribuinte. É preciso dar um basta na insanidade e na imoralidade da ação desses senhores.

  35. Eduardo Moreira Reis says:

    O ppder injusticionário está cada vez mais sendo o que sempre foi, uma classe que inflaciona as relações sociais sempre em proveito próprio se tornando um class ‘à parte’ do restante do país, resumindo tudo são os maiores salários que não se justificam e emperram o país ao não resolverem nada a que são pagos para resolverem…..lastimável vergonha no país!!!!

  36. Sergio Alexandre says:

    duvido que se os jornais, revistas e demais meios de comunicação criticassem massivamente as coisas não seriam diferentes. Mas o Jornal Nacional, o programa da Fátima, a Ana Maria Braga não têm tempo pra isso.

  37. Claudia Civera says:

    Infelizmente ainda existem céticos a concordar com o aumento das mordomias sob a alegação de que “eles estudaram e merecem”. Todos merecemos justiça… e… Não creio que por exemplo o pagamento do auxílio moradia aos ocupantes dos cargos mais bem pagos de todo o funcionalismo público (ministros, desembargadores, juízes e promotores) seja justo! Enquanto isso esse dinheiro que sobra pra “eles” falta aqui embaixo… falta para os hospitais, falta para os professores, aliás estes são os formadores desses profissionais mega privilegiados do topo… enriquecimento com o dinheiro público, o dinheiro dos nossos impostos é, sim, imoral! Eu tenho vergonha desses seres que se auto beneficiam na contra mão da atual situação deste país!

  38. Elisa Emiliana Vilhena Sant'Ana says:

    A corrupção não é só de grandes fortunas. é qualquer ato de abuso de poder, dando vantagem a quem está num cargo público. Mas encontra-se também em pessoas de poder aquisitivo médio e que usam cargos ou ofícios para tirarem sempre alguma “vantagem extra”. É tudo vergonhoso!

  39. Luiz Antonio Mauro says:

    Arguindo a independência constitucional dos poderes, o legislativo, judiciário e parte do executivo se autoproclamaram, a si e a seus parentados, mais brasileiros que os demais filhos da terra, mais preparados para darem conta de suas tarefas havidas como as mais complexas e indispensáveis para o funcionamento do país, e, em assim sendo, os mais merecedores de salários estratosféricos, de cuidados médicos requintados e especiais, de aparato de transporte, diuturno, pessoal e exclusivo tipo porta a porta, e, também, de assistência do estado para morar com status de magnata, de padrão escolar para si e filiados nos moldes de primeiro mundo e totalmente custeado pelos reles contribuintes, rastejantes e submissas ovelhas, cidadãos de segunda classe, que suam sangue mas aceitam caladas este escárnio tirânico e indigno.

  40. Derlon Freitas says:

    Reflexo de uma cultura social do “jeitinho brasileiro”. São muitos os que clamam por justiça e fim da corrupção, mas cometem pequenos delitos diários. Dão maus exemplos aos de sua convivência, em especial os filhos. Hipocrisia!!!!
    Comecemos a mudar o núcleo, para mudarmos os arredores. Sejamos exemplos edificadores, aí sim haverá razão para indignação!

  41. Leandro Moraes says:

    Mais um motivo pra ter vergonha de ser brasileiro. Não, apenas, pelo fato dessa proposta imoral criada pelos magistrados, mas pela total inércia e comodismo desse povo que se intitula cidadãos, porém, na prática são servos dessa eterna província. # partiu Canadá.

  42. josafa fernandes de araujo says:

    nasci no Brasil, e tenho nojo de ter vindo de um pais tão corrupto, sou envergonhado em todo lado que ando, sou motivo de comentários em todos os países que já passei. enfelismente vivo fora do Brasil já há 24 anos e tenho um Orgulho enorme de ter tomado esta decisão. sou um cidadão EUROPEU tenho passaporte EUROPEU e tenho vergonha de andar com o passaporte Brasileiro. só utilizo tal papel quando vou ao Brasil visitar a minha Família felizmente não tenho dinheiro para os tirar todos de la. pais que a corrupção esta entreada no DNA dos Políticos e de um Povo que não tem Futuro para educar as gerações seguinte!! SOU EUROPEU E NÃO MAIS BRASILEIRO DEFINITIVAMENTE:

  43. Araújo says:

    Claudia,

    Parabéns pelo trabalho de virar um pouco os holofotes para o nosso mais nebuloso poder: o Judiciário. A medida que a população perceber que os benefícios desses semideuses são absurdos poderá pressionar por mudança. Continue seu papel de divulgação desses abusos. Sugiro a criação de infográficos, tabelas etc, para disseminação mais rápida da informação. (as pessoas desistem dos textos que passem de um parágrafo hoje em dia). Operação Lava-toga deveria ser a próxima pauta da agenda. Grande abraço.

  44. Antônio Rodrigues says:

    Cláudia, o pior de tudo isso é que esses sacanas não precisam. Esta classe está querendo ficar igual à classe política: execrada. E não falta muito. Um abuso, uma sem-vergonhice, uma ladroeira, uma cara-de-pau espetacular. Pura bandidagem…

  45. Claudio Siqueira says:

    Vivi a ditadura militar, não foi muito bom. Hj falando no modo figurativo, vivo uma ditadura do judiciário onde eles ditam direitos e deveres de um povo que está perdendo à fé nos seus governantes, fico pensando como fica os cidadãos honestos, que contribui com seu suor e seus sonhos. Ficam em um vazio de ??????? Sem entender nada.

  46. Richard Beer says:

    Gostaria de ver mais brasileiros refletir sobra a profunda decadência das instituções do país. Qual é o Ethos do Brasil? Enriquecer a qualquer custo e que se danem os outros, os excluidos e o fututro nacional? Isto no exato momento da mais profunda crise econômica e social desde a implementação do Plano Real, crise atual aliás autogerida. Isto vai além de uma suposta diferença ideologica, não existente no Brasil. Não há esquerda ou direita, aqui, todo mundo está pelo povo no papel, e só (além de querer se dar bem pessoalmente). E as elites, nas quais podemos incluir o PT, abdicarem há muito tempo. O Estado no Brasil, salve algumas excepções, é máquina de enriquecimento e influência, não está a serviço dos cidadões. Como mudar? Mas é simples na analise. Todo mundo sabe o que tá errado. Basta, para começar, de tirar os privilegios dos poderosos, graças a uma frente ampla exigindo um minimo de decência na vida pública, aplicando sanccões severas. Esta pressão não viria do “povo”, a maioria pouco instruida, obviamente. Viria da classe média, como na revolução francesa. Mas a classe média brasileira não gosta de se expor. Algo está profundamente errado no modelo econômico quando um jovem engenheiro civil especializado não quer mais trabalhar na industria privada porque vai ganhar o dobro como administrador público federal, com seguro do emprego garantido até a farta aposentadoria. Sim, todos nós conhecemos casos assim, è um lento suicidio nacional. Para quem se lembra da historia sulamericana: Uruguay nos anos 1950 e 60 era considerada a Suiça do meio-continente. Ampliou o welfare exageradamente no exato momento do fim de um ciclo de crescimento, insustentável sem indústria de transformação própria. Terminou em ditadura militar. Em termos econômicos aliás, sabemos que o governo Dilma 1 era réplica do governo Geisel (intervencionismo, protecionismo, burocracia, ufanismo, endividamento…). Triste ironia!

  47. Rui Barboza says:

    Esse modelo do judiciário sueco é o que esperamos para o Brasil, porém, como se percebe na matéria aqui mostrada, o povo tem o que fez por merecer. Os brasileiros têm se comportado exatamente como nossos representantes dos três poderes: de forma corrupta. Para exigir mudanças é também preciso estar disposto a mudar a própria conduta e agir nos princípios corretos: honra, dignidade, ética e respeito. Estamos dispostos?

    • BrightSunshines San. says:

      aqueles que são fanáticos políticos como se isso fosse sua religião, que não são poucos, mais os que de uma forma ou de outra tbm estão mamando nas tetas do dinheiro público, vão achar o cúmulo do absurdo o que os suecos dizem, pois estão eles mesmos ou tão cegados pelo fanatismo, ou se auto engordando no deleito do dinheiro alheio, que acham isso absolutamente normal. Basta ver o tanto de gente que ainda defende os políticos no poder, que são culpados de roubos de todos os tipos e tamanhos. Aqueles que desviam dinheiro de hospitais e creches são por eles perdoados e defendidos como se isso fosse absolutamente correto. Para estes, errados somos nós que achamos isso imoral.

  48. João Carlos Moreno says:

    No Brasil, o custo da máquina pública, Executivo, Legislativo e Judiciário, é insustentável e merece uma revisão profunda, com mudanças constitucionais, inclusive. É preciso repensar o País com seriedade e altruísmo. Não dá pra continuar a verdadeira derrama, com aumentos de impostos e tarifaços. Precisamos de homens estadistas e uma verdadeira revolução, que seja sem armas!

  49. Rose Wachtmeister says:

    A Justiça no Brasil, salvo exceções, se comporta com o mesmo cinismo da psicopatia generalizada que vemos hoje em dia nas esferas governamentais (três poderes). Armar para si próprio um mundo à parte de benefícios e vantagens em detrimento da ética, da moralidade, da miséria ao seu redor

  50. Edna Bezerra says:

    Quem quiser saber dos absurdos vá em belo horizonte, rua goias ( antigo forum). Lá juizes e desembargadores mantém uma equipe de cozinheiras para fazer lanchinho para eles
    Além de comer ainda levam para casa e os demais trabalhadores se quiserem comer algo têm que ir nos botecos das esquinas e comprar seu alimento. É uma vergonha tamanha safadeza e nos somos quem pagamos a conta da safadeza. ..

  51. Renato Barbosa says:

    A crise moral deste país é crescente, “emanando do povo e sendo exercido em nome dele”, maior responsável por tudo o que ocorre! Povo corrupto, governantes desonestos e instituições prostituídas: uma linhagem “perfeita”!

    • Luciana Mandina says:

      prezado Renato, permita-me discordar. A grande maioria do povo brasileiro é respeitadora das leis. Na fila do cinema, na estrada engarrafada e mesmo no pagamento de altos impostos que pouco retorno trazem, são poucos os espertos que burlam a lei. É um tanto injusta essa visão de que a corrupção bilionária de governantes e grandes empresários se inicie aqui em baixo, a partir de pequenos delitos praticados por uma minoria. Um pai ladrão não terá moral para educar seus filhos, mas um filho ladrão dificilmente mudaria a honradez de um pai justo. O exemplo deve vir de cima e a tentativa de imputar à sociedade civil mais esta responsabilidade soa como uma banalização da grande corrupção, patrocinada inclusive com o nosso dinheiro. É o que eu penso.

    • Renato Barbosa says:

      Oi, Luciana. Admito que não são TODOS os brasileiros que são desonestos. Mas, a maioria, certamente o é. Não gostaria de elencar estatísticas a respeito. Deixo apenas um fato concreto: desonesto não é apenas a pessoa que rouba — materialmente, falando — , mas, sim, toda e qualquer pessoa (1) QUE SE OMITIR DE FAZER A COISA CERTA (e, neste aspecto, “o bicho pega”), (2) QUE FIZER A COISA ERRADA (nem preciso dizer dos milhões, sob todos os aspectos), (3) QUE ELEGER GENTE DESONESTA PARA CARGOS PÚBLICOS (outros milhões, lembrando os 52 MILHÕES que votaram na Dilma, sendo milhares integrantes de sua gang e milhões de oportunistas dos bolsas-qualquer-coisa-compra-de-votos-instituídas-neste-país). Não se ofenda, por gentileza, não estamos falando de pessoalidades. Falamos de caráter geral de uma nação, de um povo. E o Brasil fala por si só, como diariamente as notícias nos mostram. Lamento. É como penso. Obrigado pela atenção.

  52. Paulo Silveira says:

    Olá Claudia

    Acompanho seus posts no DCM e algumas vezes procuro links e outras páginas a respeito dos assuntos que você aborda. Nesse, em particular, também fiquei espantado com os juízes fazendo críticas sobre como funciona o judiciário. Essa conversa com Göran Lambertz está de forma integral em algum lugar, seja em áudio ou texto?

    abraços e continue o bom trabalho

  53. reni dos santos waltrich says:

    e nessas horas que sinto vergonha de ser brasileiro,e a farra com o dinheiro publico,chega a ser ate nojento isso,eles proprios aprovam ,cade os que deveriam fiscalizar isso,acho que o povo deveria ser consultado sobre cada questao a respeito disso antes,uma votaçao publica.

  54. Ed Matus says:

    Mordomias? Sim, em certa medida! Mas são uma MIGALHA quando comparado aos mais de R$ 500 BILHÕES que a QUADRILHA PETISTA dá ao GRANDE CAPITAL, através do BNDES e RENÚNCIA FISCAL, que não vejo ninguém protestar, principalmente a imprensa, já que eles mesmos são beneficiados por essa BONDADE, dada às custas da miséria do povo !!!

  55. Leda Mariza says:

    Meu parecer é que esta classe mundialmente falando teria que ter uma regra única que julgasse e destituísse um juiz com tal comportamento iguais a de muitos dos juizes brasileiros, que infelizmente nós envergonha e ao mesmo tempo nós entristece com a falta de caráter da justiça brasileira, que me desculpe os bons juizes!

  56. Eduardo Guardiola Velloso says:

    Este ataque (devido diga-se de passagem) ao judiciário é estratégia para mostrar a todos que a falta de ética não se restringe ao executivo e legislativo. Ora bolas, vamos enxergar, os casos em que o judiciário desviou dinheiro público foram mínimos e todos os responsáveis foram expulsos e presos. Enquanto isto os demais poderes (executivo e legislativo) se afundam não apenas na falta de ética, mas no roubo mesmo. E tentam estrategicamente desviar nossa atenção com estas migalhas…

    • Vera Ribeiro says:

      O Conselho Nacional de Justiça estaria de braços cruzados tomando café se vivêssemos nesse paraíso. Mas. Não, querem acabar com ele.
      No mais. Juiz aqui não vai preso é aposentado com salário integral.

    • Eduardo Guardiola Velloso says:

      Enquanto se preocupam com a magistratura, os reais cupins do patrimônio público seguem desviando e se locupletando. O foco agora tem que ser outro! É urgente parar a roubalheira. Depois se olha os ladroes do passado e ajustam-se as folhas de pagamento. Enquanto discutem aalario de juiz o BNDES manda trilhoes para fora do pais e aqui aumentam- se os impostos. Deu para entender?

  57. Intisole Sole says:

    IMAGINO AS ATROCIDADES DA “SANTA” INQUISIÇÃO ONDE FORAM QUEIMADAS VIVAS NO MÍNIMO CEM MIL “BRUXAS”, IMPERAVA A PRÁTICA DE TORTURA, SADISMO E TANTOS OUTROS CRIMES ABENÇOADOS PELA SANTA MADRE IGREJA EM NOME DE CRISTO, HOJE ISTO É CONSIDERADO ABERRAÇÃO, MAS NA ÉPOCA DAS “TREVAS” A IDEOLOGIA ARQUITETADA POR MENTES PATOLÓGICAS CONSEGUIRAM DISTORCER OS ENSINAMENTOS LUMINOSOS DE CRISTO PARA RACIONALIZAR E IMPOR SUA CULTURA DE MORTE.
    HOJE OS INQUISIDORES SÃO OS CHEFES DOS “PODERES” EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO, VERDADEIROS CRIMINOSOS QUE EM NOME DE UMA DEMOCRACIA E JUSTIÇA COMENTEM CRIMES MUITO MAIS BÁRBAROS QUE SEUS BONDOSOS ANTEPASSADOS.
    QUIÇÁ DAQUI ALGUNS SÉCULOS ESSA FORMA DE “PODER” SEJA CONSIDERADA ABERRAÇÃO E A RAÇA HUMANA TENHA EXTIRPADO TODA FORMA DE PRIVILÉGIOS E QUALQUER IDEOLOGIA NAZISTA OU POLÍTICA OU JUDICIÁRIA DE SE ACHAR QUE SÃO MAIS PUROS OU MERECEDORES DE BENESSES.

  58. Rubens Costa says:

    Não escapa um, todos os que chegam a alguma posição pública mais elevada querem tratar o país como se fosse sua puta particular, é imoral e vergonhoso, todos os “mortais” pagam suas despesas com seus salários, mas esses seres do Olímpo querem ficar com o salário somente para lazer e terem todas as suas despesas pagas pela puta particular, a qual cafetinam sem dó nem piedade, será que eles sabem quanto é o salário mínimo nesse país, e que os que ganham isso têm que pagar todas as suas despesas com ele???

  59. Katurra Silva says:

    MÃE DE TODA CORRUPÇÃO É A IMPUNIDADE E O PAI É O PODER DO LEGISLATIVO……..ASSIM POSSO DIZER QUE NOSSO PAIS NÃO POSSUI UM PODER DO LEGISLATIVO SÉRIO E MUITO MENOS UM PODER DO JUDICIARIO JUSTO…….

  60. Viviane Buzato says:

    Pergunta o q esse juiz da Suécia acha do País dele estar em segundo lugar em estupros. ..e eles aceitarem como desculpa desses estupradores que elas queriam o sexo. A maioria fica livre.

    Qual é o pior Magistrado?
    O nosso é ruim mais os deles, Socorroooo…defender estupradores.
    Não tem direito de falar de ninguém.

  61. Ivete Mendes says:

    Não só o poder judiciário como também o legislativo e o executivo, as leis soam a benefício próprio, fazem e desfazem a seu bel prazer e o povo que se dane.
    Um país de corruptos, desacreditados e que faltam a humildade, a solidariedade, o amor ao próximo e a pátria. Deus é ausente no coração de cada um, Deus não pactua com gente desse tipo.

  62. Marçal Sayão Maia says:

    Uma das falhas, ao meu ver, é decorrente da forma de indicação dos componentes das diversas ‘cortes’. Outro fator negativo é apunição aplicada, quando apurado e comprovado o ‘dolo’ do magistrado: aposentadoria incontonente, com todos os proventos…

  63. Eugenio Temoteo says:

    É uma vergonha o sistema jurídico brasileiro além de lento moroso e corrupto são arrogantes e gananciosos estes larápios de toga, é botar a raposa pra tomar conta do galinheiro

  64. Tiago Mascarenhas says:

    O engraçado é que fazem uma matéria absurdamente tendenciosa e o povo sem nem buscar junto aos próprios juízes informações os acusa de ladrões.
    O salário dos juízes no Brasil sequer é compatível com seu trabalho, deveria ganhar mais do que ganham.
    O Brasil é o país mais belicoso do mundo em relação a demandas processuais.
    Alguém sabe quantos processos na vida um juiz sueco julga e quanto um juiz brasileiro julga?
    É fácil falar sem saber das coisas.
    Hoje sou advogado, mas fui estagiário de juiz, tínhamos como obrigação e aprendizado ajudar na confecção das sentenças, assim em uma semana o juiz junto ao qual eu trabalhei julgava mais ou menos 110 processos, isso sem mencionar as liminares e audiências de instrução. Ainda chamo a atenção que se tratava de vara especializada, logo não era um juiz julgando tudo como acontece nos interiores do Brasil.
    Hoje como advogado e através do sistema virtual de processos canso de ver magistrados sentenciando aos fins de semana e feriados.
    Aí fica a dúvida, quantos processos o juiz sueco julga em uma semana?
    Antes de somente ver valores observe o real trabalho de um magistrado brasileiro.
    Quando for criticar que ele ganha muito pense que por qualquer besteira você quer “meter na justiça”, assim como milhares de outras pessoas pensam.
    Somos belicosos demais e isso reflete inclusive na demanda de processos judicias ou você acha que seu processo atrasa porque o juiz tá em casa dormindo?
    Se informem e não se deixem levar por textos completamente superficiais.

    • Caio Rodrigues says:

      No Tj do Rio foi aprovado um auxílio escola para os juízes maior do que para os servidores. Isso é certo?

      Conheço muito enfermeiro, farmacêutico, professor e até advogado que trabalha sem parar, fim de semana, feriado… Mas não tem o poder de reajustar seu próprio salário, que, em média, é pífio perto do salário de um juiz. Então… Há do que reclamar?

    • Tiago Mascarenhas says:

      Caio Rodrigues, pra isso existe sindicatos, entretanto se você assistiu ontem o fantástico irá entender porque os trabalhadores não conseguem os mesmos direitos.
      Além disso é necessário entender o papel de casa um na sociedade, o custo de ensino de um juiz é maior que um professor fundamental, ambos possuem grande valor na sociedade a vez que sem o professor não existiria juiz, entretanto o juiz é a representação máxima do judiciário e deve ter autonomia financeira, administrativa.
      Tanto que possui como princípios a carreira a vitaliciedade e inamovibilidade.
      A própria CF/88 conferiu ao juiz caráter de agente político e não de servidor, por isso não há sequer comparação com servidor que é regido pela lei 8112.
      Os juízes buscam direitos iguais ao servidores do judiciário, tanto é que Lewandowski vem batendo na tecla pela necessidade de aumento do subsídio dos servidores do judiciário.
      É necessário separar os poderes pra entender porque um professor ganha pouco, um médico e qualquer outra categoria.

    • Tiago Mascarenhas says:

      Ednea Verni, me desculpe, mas estou fazendo uma análise técnica sobre o tema e não emotiva como vos faz.
      O auxílio escola para juízes é para seu uso pelo que entendi, pois até onde sei não há auxilio escola pra filho de servidores, ao menos aqui na Bahia não existe.
      Como falei ao colega, busque entender a separação dos três poderes e a responsabilidade de cada um e vai entender o grande nível de problema e miserabilidade, o judiciário o menor dos problemas dos órgãos públicos.
      Evite pensar somente com emoção e proferir opiniões sem embasamento técnico pra isso, pois acaba acarretando em artigos tendenciosos e rasos como o exposto.

    • Bruno BK says:

      Quantas sentenças VC decidiu sozinho? Pq já ouvi da boca de estagiários como vc foi, q quem muitas vezes determinava uma sentença eram os próprios estagiários, enquanto o meritíssimo apenas a assinava sem nem sequer ler ou se informar qual a sentença dada pelo estagiário….e isso é no mínimo um absurdo, pra não dizer coisa pior….agora q tal comparar os custos de formação de um profissional de saúde, q com certeza atende mais doq apenas 110 pessoas numa semana com o custo de formação de um juiz, e sobretudo comparar a importância de cada um para a sociedade….ou de um professor q precisa lidar com 10 a 12 salas com uma média de 40 a 50 alunos por dia…..quem será q é mais importante para a sociedade? Por outro lado qual deles, além de ganhar mais q os outros, tem o poder de decidir e votar em benefício próprio?

    • Tiago Mascarenhas says:

      Bruno BK, entendo seu ponto de vista, existe profissionais de vários níveis, se o juiz que trabalhava com seus amigos não revisava sentença, não era isso que acontecia comigo e meu colegas, uma vez que sempre eramos chamados para corrigir e tínhamos reuniões com o magistrado, como disse, vai de cada profissional.
      Não é racional hierarquizar o papel de cada indivíduo na sociedade, cada um tem seu valor, mas volto a dizer, um médico não carrega a mesma responsabilidade que um juiz, é inerente ao medico lidar com a possível perda de um vida, um juiz não.
      É necessário entender que um juiz não é seu funcionário, não é empregado e não é servidor público.
      Além disso não são os juízes que aprovam o aumento de seus próprios salários, eles enviam a proposta e o congresso aprova ou não, igual ao salário minimo, igual ao salário do presidente e ministros. O único cargo que aumenta os seus próprios salários é o legislativo que redige o texto e ele mesmo voto, cuidado com informações genéricas.
      A comparação de nível de estudo de um juiz e um profissional da área de saúde é absurdamente incoerente. Cada um na sua área tem um nível de responsabilidade e estudo diferente, entretanto a profissionalização de um médico depende exclusivamente dele, se ele escolher um única área de atuação dificilmente terá que estudar sua vida inteira aquela especialização (estou falando que necessitará se atualizar e isso é necessário em qualquer profissão, mas não será todos os anos).
      Vou lhe informar somente uma coisa pra que entenda a grande responsabilidade de um juiz, este ao decidir um processo ele precisa de conhecimento além do meramente jurídico, precisa entender e conhecer um pouco de tudo, pois quando um médico falhar numa cirurgia e causar a morte de um paciente ele precisará de perícia técnica e por mais que exista a perícia ele precisará entender como se deu a cirurgia, quais os procedimentos, qual a jurisprudência nacional e quem sabe as jurisprudência internacional no âmbito do direito comparado.
      Vou além, quando a empresa de telefonia não prestar o serviço devidamente alegando dificuldade técnica ou até mesmo que o autor consumiu dados do plano porque não sabe mexer no aparelho celular, o juiz precisará entender como funciona o sistema, se o autor realmente usou o sistema porque não sabia operar seu aparelho móvel. Além inclusive de pesquisar sobre diversos casos de vícios do produto feitos pelas empresas.
      Um médico dificilmente pra exercer sua profissão precisará saber como funciona o Iphone dele, pois isso não importa na hora de atender seus pacientes, mas quando esse mesmo médico ajuizar uma ação alegando que o seu pacote de dados foi consumido sem ele usar o juiz necessitará saber como aconteceu, como funciona o sistema, como funciona o aparelho, para assim dar uma sentença justa.
      É fácil falar que fulano ou beltrano ganha demais, absurdos isso, mas ninguém busca entender ou ver de perto o que um juiz passa no Brasil.
      Ainda esqueci de dizer que também dificilmente um médico terá sua vida e de seus familiares ameaçada de morte porque sentenciou um traficante a 20 anos de reclusão.
      Vida de juiz é fácil e ele ganha muito? Busque a história do Juiz Federal Odilon de Oliveira e depois me diga se um médico quer ter a mesma vida.

  65. Arnobio Timoteo says:

    Tiago Mascarenhas, concordo com o fato, mas, uma coisa não justifica outra. O que faz o judiciário para mudar a situação? Espera e contempla? Existe interação com o Legislativo? As leis, as demandas processuais. Isto aqui eh o paraíso das leis. Como se chegar à justiça? Que caminhos laboriosos e caros e reentrantes, com instâncias recursais infinitas! Daí, o trabalho que interessa à demanda.

    • Tiago Mascarenhas says:

      Arnobio Timoteo, infelizmente o juiz é somente um aplicador das leis, podendo inclusive em casos especiais “legislar” como no caso emblemático da greve do setor público, onde por falta de legislação o STF decidiu que enquanto não houver legislação para os servidores se aplicará dos privados.
      O novo Código de Processo Civil já foi sancionado e entra em vigor em 16 de Março de 2016, com ele virá a celeridade processual, bem como acabaram os inúmeros recursos, isso ajudará bastante, mas não será automático e do dia pra noite.
      Como disse o judiciário é o menor dos problemas, grande parte, alias a maioria esmagadora dos problemas da sociedade está ligada aos poderes executivo e legislativo, pois quem define salario de todos os profissionais, menos os servidores do judiciário e legislativo, é o Executivo, que envia pro legislativo votar, nada disso sofre interferência do judiciário, este só pode se manifestar se for chamado.
      Assim o aumento de salario de todos os trabalhadores privados é responsabilidade do executivo e do legislativo,
      Nesse cenário de negociação é que surge o sindicato pra negociar junto ao executivo a definição dos pisos salariais das categorias, mas como podemos observar ontem na reportagem do fantástico não é essa principal preocupação dos sindicatos.
      Infelizmente o judiciário não pode ser punido pela responsabilidade dos outros, pois quando ele é provocado ele busca solucionar, como foi o caso do sindicato dos comerciários de são paulo que sofreu intervenção judiciária pra acabar com o que acontecia lá.

  66. Claudio Dias says:

    PORQUE DEFENDEMOS A INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL?
    (imprima algumas folhas e entregue para as pessoas entenderem)
    *** Entendemos que todo o sistema político está corrompido, contaminado pela corrupção, pelos conchavos e acordos entre todos os partidos e que independente de quem chegue ao poder, todo político terá que seguir a “lei” estabelecida nesse submundo político. Os poderes já não são independentes como prevê a constituição. Há a sensação de “democracia” mas no fundo não vivemos em uma. Entendemos que através do processo “democrático existente” NÃO conseguiremos mudar esse sistema perverso que impera, portanto e pr isso NÃO ACREDITAMOS QUE O IMPEACHMENT é a solução para o Brasil deste momento e conforme o artigo 1º da constituição, o povo brasileiro pode solicitar a INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL ( ART 142º) quando percebe que está sendo ameaçado pela desconstrução e descumprimento da constituição… Cabe as FFAA salvaguardar o POVO, a NAÇÃO e a CONSTITUIÇÃO… por isso… ***
    Os Militares assumindo colocarão fim aos mais de 150 mil cargos comissionados do PT;
    Extinguirão a indicação política para qualquer posição ou cargo dentro das esferas de poder;
    Promoverão a meritocracia no serviço público, valorizando a capacidade individual para assumir posições nos setores essenciais e estratégicos do país;
    Prenderão sem dó todos os corruptos no congresso, senado e executivo;
    Repatriarão todo dinheiro que vem sendo roubado por quadrilhas de partidos a mais de 12 anos;
    Promoverão uma revisão nas Leis que os políticos aprovaram por meio de propina da corrupção no mensalão e outras votações onde parlamentares aprovarão benefícios para sí próprios;
    Acabarão com o foro privilegiado dos políticos, todos são iguais perante a Lei;
    Extinguirão a aposentadoria com 2 mandatos e extinguirão a lei que criou essa distorção para políticos, todos são iguais perante a Lei;
    Promoverão a educação baseado na moral e respeito mútuo nas escolas e todo ensino público;
    Darão um duro golpe nas facções criminosas do país;
    Haverá tolerância zero para a entrada e tráfico de drogas e armas clandestinas no país;
    Haverá revisão do código penal endurecendo a lei sobre a violência e assassinatos e a maior idade penal;
    Haverá uma queda drástica nos índices de violência;
    Haverá uma verdadeira re-estruturação dos investimentos em infraestrutura do país;
    Não haverá espaço para conchavos de propinas que chega a ser de 30 a 40% em toda obra desse país;
    Prisão e julgamento de todos envolvidos no petrolão, mensalão e rombo do BNDES irão pra cadeia imediatamente;
    Promoverão o fim do projeto de poder do PT, Lula, Dilma e José Dirceu, bem como o fim do Foro de São Paulo, Unasul e URSAL;
    Fim de alianças do Brasil com países ditadores, comunistas, bolivarianos e que desrespeitam suas populações;
    Promoverão ampla e transparente investigação dos empréstimos e obras internacionais tidos como secretos pelo governo do PT;
    Acabarão com a farra dos gastos secretos dos cartões corporativos do governo;
    Colocarão fim aos roubos e a falta de investimento na saúde, educação e segurança;
    Acabarão com a lei do desarmamento;
    Farão uma limpeza moral nos 3 poderes da república em todos os níveis;
    Fim do MST e todos os movimentos sociais que funcionam como fachada para roubos e milícia armada;
    Acabarão com as ONGS que se infiltraram na amazônia para roubar nossas diversidades;
    Cessarão com o saque em nossas riquezas naturais (minérios) na região norte;
    Promoverão um novo modelo de eleições baseado em fichas limpas e colocarão fim na proporcionalidade;
    Acabarão com o mais de 35 partidos que no fundo servem apenas para roubar dinheiro público;
    Acabarão com as urnas eletrônicas;
    Acabará com o quarto super poder, o TSE que hoje está acima de todos os poderes, onde não se pode nem questioná-lo, fim do Tóffoli;
    Promoverão uma reorganização das leis;
    Acabarão com a indicação política para o STF;
    Investirão e darão condições de trabalhos as forças policiais do país;
    Acabará com as mamatas dos políticos e seus satélites;
    Reorganizarão o setor elétrico e farão uma revolução nesse setor;
    Farão um governo de transição por um determinado tempo, esse tempo dependerá da limpeza e reorganização de tudo que em 12 anos foi desmantelado;
    QUEM TEM MEDO DE GOVERNO MILITAR É LADRÃO E VAGABUNDO QUE QUER FICAR MAMANDO NAS COSTAS DOS OUTROS E DO GOVERNO.
    POR ISSO INTERVENÇÃO JÁ!

  67. Carlos Alberto Pohl says:

    ESTAMOS NAS MÃOS DESTAS COISAS,,,,, QUE MORAL TEM UM JUDICIARIO DESTES PARA JULGAR MENSALÃO…PETROLÃO E ETC….. PRENDEM OS LARAPIOS POR ALGUNS DIAS E COM CERTAZA DIZEM DA UMA CAMUFLADA POR AI PARA OS PANACAS BRASILEIROS QUE TRABALHAM E PAGAM NOSSOS SALARIOS , NÃO FICAREM ATAZANANDO A NOSSA PACIÊNCIA…….JA JA TE COLOCAMOS NA RUA PRA GASTARES A GRANA DOS TROU………

  68. Adonai Gonçalves says:

    Porque aqui no Brasil uma boa parte da população não sabe disso e nem se interessa em saber… Muito diferente da suíça, isso se chama educação, interesse politico, leitura, saber direitos do cidadão, estudar e por aí vai…

  69. Betania Camara says:

    Sugiro que leiam. Tenham consciência da proporção deste sistema/esquema!!! É imoral!!!! Eh impossível que o cidadão brasileiro tenha dignidade através do seu trabalho, mantendo essa máquina pública de privilégios, regalias, salários vitalícios, etc.. etc “legais”!
    Somos reféns de leis viciadas – SAFADAS – feitas para beneficiarem apenas os interesses de quem as faz !!! Acorda cidadão sem noção!!

  70. Tereza Costa says:

    Hahãnnn… Foi essa maravilha exemplar que praticaram no século XX… Não é a intervenção militar a solução. Não precisamos de salvadores da pátria. O cidadão comum tem que perceber é ele próprio a solução. E finalmente entender o que quer dizer sociedade.

  71. Cris Fernandes says:

    No Brasil juízes se acham deuses e podem tudo e o pior podem mesmo, infelizmente só vamos as ruas por causa de 0,20 centavos, para liberação de maconha, para passeatas lgbts, para encontro com cristo, mas pela democracia por um pais digno poucos saem de casa

  72. Sergio Oliveira says:

    Isso sim, é uma imoralidade, uma indignidade, um total desdém pelo povo brasileiro e pelo suado dinheiro de cada um de nós. Essa falta de justiça da Justiça empurra o Brasil para a beira do abismo social. Atos como esses nos mostram que os nossos protestos não podem se resumir aos poderes legislativo e executivo. Tem que começar pela Justiça; ou será In justiça?

  73. Cacique Werner says:

    É a própria mentalidade do povo brasileiro; dg em qq nivel social: “É preciso levar vantagem em tudo!” e isso desde do descobrimento do Brasil! Isso só vai ter um fim quando houver uma mutação genética.

  74. Grão Duque Von Hagaen says:

    Sinto me tão impotente em tamanho descaramento, vergonha. Queria muito que isso pudesse ser revertido. A curto prazo. Mas a falta de respeito e a ganância está impregnada na população mesmo que pudéssemos alguém lá para fazer isso ele se corromperia, uma mudança drástica tinha que ser feito neste sistema falho que possuímos como governo.