Como vive um lixeiro na Suécia

De Claudia Wallin
Para o Diário do Centro do Mundo
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O lixeiro sueco Mats Björnborg finalmente retorna meu telefonema, depois de duas semanas de espera. “Estava de férias”, desculpa-se ele. Agradeço a ligação, e pergunto onde foi o merecido descanso. “Fui esquiar em St. Anton, nos Alpes austríacos”, responde Mats, sem a mais pálida idéia da convulsão catatônica que sua declaração poderia desatar nos seletos círculos de brasileiros já arrepiados diante da possibilidade de esbarrar com o porteiro em Nova York.
Para as patroas, seria talvez recomendável um botox emergencial contra rugas de expressão, diante da revelação dos hábitos da minha ocasional faxineira: Beata, parte do contingente de poloneses que veio ganhar a vida na Suécia nos últimos anos, costuma passar as férias de verão na Grécia. Horror, horror.
São cenas da vida real em uma sociedade menos desigual, onde a diferença entre os mais ricos e os mais pobres não costuma ser abissal, e na qual o princípio da dignidade humana e do acesso a direitos básicos do cidadão não é restrito aos salões daqueles que se julgam mais escolhidos por Deus do que o povo de Israel.
Vou ao encontro do lixeiro Mats em um aconchegante café da ilha de Södermalm, no centro de Estocolmo. É o lugar habitual da pausa diária de meia hora que ele faz com os companheiros de trabalho, e ao redor da mesa oito lixeiros conversam animadamente.
A poucos passos dali, fica o apartamento alugado de quarto e sala que Mats mantém como base na cidade. (Aqui, um vídeo do apartamento.) A cerca de 40 quilômetros de Estocolmo, como vejo nas fotos do smartphone que ele acaba de sacar do bolso, o lixeiro divide com a mulher uma casa em madeira com 250 metros quadrados de área, sauna e uma pequena piscina.
Piscina em casa
“Se eu tenho idéia do que seria a minha vida em uma sociedade menos igualitária? É claro que sim”, diz Mats.
“Porque em uma sociedade desigual, nem todos têm direito a uma vida digna. Também sei que em uma sociedade menos igualitária, as pessoas têm que morar trancadas em condomínios, atrás de muros e guardadas por seguranças, para se proteger dos pobres que não têm nada. Como imagino que seja o Brasil.”
“Aqui (na Suécia), você raramente vê a polícia, e existe menos violência”, ele acrescenta. “E os policiais são ok. Ninguém tem medo de atravessar a rua em frente a um carro da polícia, nem mesmo quando o sinal está fechado para o pedestre.”
Filho de um mecânico de automóveis e uma secretária, Mats tem 55 anos de idade e há 35 trabalha em um dos caminhões de coleta de lixo na capital sueca.
“Muitas pessoas não planejam exatamente suas vidas, e acabam parando em algum lugar na sociedade”, ele diz, entre lentos goles de café.
“No meu caso, eu tinha acabado de cumprir o serviço militar e procurava emprego, quando encontrei um amigo que fazia serviço temporário numa empresa de coleta de lixo. Minha idéia era trabalhar lá durante o verão. Mas acabei ficando.”
É um bom emprego, como diz Mats. O salário é de 34 mil coroas suecas, o equivalente a cerca de 11,7 mil reais por mês. É pouco menos do que ganha a sua mulher, que recebe 40 mil coroas suecas como médica veterinária. Juntos, os dois dividem todas as contas – incluindo o aluguel do apartamento na cidade, no valor de 6,7 mil coroas suecas, e os pagamentos do financiamento da casa.
Depois de quitar as contas do mês, sobram no bolso de Mats aproximadamente 10 mil coroas suecas para comprar alimentos e cobrir outros custos, como idas eventuais a restaurantes e teatros. Ou ainda os gastos com seu hobby favorito: comprar peças avulsas e reformar sua mutante coleção de motocicletas da linha Harley-Davidson. Atualmente, ele tem quatro na garagem de casa.
Em frente da casa em madeira com 250 metros quadrados de área. Foto de Jenny Jurnelius
“Não tenho filhos, mas isso não afetaria minha situação econômica de forma significativa. Porque toda criança na Suécia tem acesso a médicos, dentistas e educação gratuita, além de uma ajuda de custo mensal do governo”, observa ele.
No dia seguinte, reencontro Mats para fazer a ronda do fim do expediente. Na cabine do caminhão de lixo, ele está acompanhado pelo colega Niklas, um másculo cidadão que trabalha de saias e blazer.
No primeiro prédio em que entramos para o recolhimento das caçambas, Mats diz: “Eu ganho mais para entrar aqui, porque o lixo fica do outro lado do pátio”.
Como assim?
“Porque eu tenho que caminhar mais, então ganho mais para isso”.
Como assim?
“A minha empresa tem uma lista detalhada de todos os locais por onde passamos, que inclui informações sobre as distâncias que temos que percorrer desde a porta do prédio até o local onde recolhemos o lixo”, diz Mats, que é funcionário de uma das empresas privadas que fazem a coleta de lixo na cidade.
“Em Estocolmo, não é permitido depositar caçambas ou sacos de lixo nas calçadas. Então, em alguns prédios preciso dar 15 passos para chegar até o depósito de lixo. Em outros, 20 passos. Está tudo documentado. E se em alguns lugares eu precisar abrir alguma porta trancada a chave para recolher o lixo, ganho 40 öre (centavos) extras”, acrescenta ele, destacando a força dos sindicatos suecos. De volta à cabine do caminhão, vejo centenas de chaves, e desisto do cálculo mental.
O dia de Mats começa às 5:30 da manhã, quando ele chega à garagem dos caminhões da empresa. “Tomamos um café, lemos os jornais e às 6 horas começamos o trabalho”, ele conta.
A jornada de trabalho dura cerca de sete horas, de segunda a sexta-feira. E como todo sueco, Mats tem direito a cinco semanas de férias por ano.
Em impostos, ele paga cerca de 30% sobre o valor do salário. E como qualquer cidadão, tem direito a um sistema de saúde amplamente subsidiado, em que uma internação hospitalar custa 80 coroas suecas – o equivalente a menos de 30 reais.
“E por que o sujeito que limpa as ruas não deveria ter direito à saúde? Por que as pessoas não deveriam ter as mesmas oportunidades? Por quê?”, repete Mats.
“Todos têm o mesmo valor. Ninguém é melhor do que ninguém. Todos nós somos seres humanos. Eu trabalho duro, e sou bom no que faço. Algumas pessoas nascem em famílias mais pobres. Mas todos na Suécia podem construir sua própria vida.”
Já foi melhor: como as estatísticas da OECD apontaram recentemente, a Suécia vem registrando o mais rápido crescimento da desigualdade, em relação aos demais países europeus. O sentimento de exclusão é particularmente forte nas classes mais baixas, cada vez mais formadas por famílias de imigrantes que chegam ao país.
“A Suécia atravessa um período de mudanças”, diz a cientista política Jenny Madestam, da Universidade de Estocolmo.
“A sociedade sueca não gosta de desigualdade, porque desigualdade é sinônimo de injustiça. E ainda somos uma sociedade extremamente igualitária, uma vez que estávamos bastante à frente dos demais países europeus. Mas estamos de certa forma deixando de ser um modelo extremo. Isso não significa que queremos um sistema como o do Brasil, e sim que estamos ficando mais parecidos com outros países europeus”, ela acrescenta.
Além de oito anos consecutivos de governo da aliança de centro-direita, Madestam observa que a social-democracia sueca – reconduzida ao poder em setembro passado – caminha na direção de uma política mais centrista, em meio a uma nova realidade também influenciada pelos processos que se desenvolvem na ordem global.
“Temos que aguardar para ver se o novo governo social-democrata da Suécia irá retornar às raízes do movimento, ou se vai se posicionar mais ao centro do espectro político”, diz a cientista política.
Com o gorro que diz "Lixeiros de Estocolmo"
A própria sociedade se transforma, avalia Jenny Madestam. E o debate sobre alguns princípios sagrados da ideologia sueca, como a relativamente baixa diferença entre os salários das diferentes categorias profissionais, começam segundo ela a deixar de ser tabu. Atualmente, já se discute a possibilidade de um maior grau de diferenciação salarial.
“As novas gerações começam a questionar uma ideia fundamental da sociedade sueca: a de que ninguém deve ganhar substancialmente mais do que ninguém, tanto no setor público como no privado, e incluindo aqueles que optam por carreiras que exigem períodos mais longos de estudos e formação. A cultura sueca é a de que você pode ter mais status, mas não deve ganhar muito mais do que os outros. Aparentemente, no entanto, muitas pessoas vêm se tornando mais individualistas”, indica a cientista política.
O salário médio (sem adicionais ou horas extras) de um policial ou de um professor é de cerca de 30 mil coroas suecas, segundo dados de 2013. Uma enfermeira recebe em média cerca de 27 mil coroas, e um médico aproximadamente 45 mil coroas.
Pode ser que alguns estejam insatisfeitos pelo fato de não ganharem muito mais do que os profissionais que passaram por um período mais curto de formação educacional – diz Robin Travis, chefe da seção de Política e Direito do Serviço de Pesquisas do Parlamento sueco:
“Mas por um lado, é preciso notar que enfermeiras, assim como policiais, por exemplo, recebem mais por gratificações por horas extras ou adicionais noturnos. E por outro lado, é extremamente bom para a sociedade que o sujeito comum tenha dinheiro. Porque dessa forma ele se torna um consumidor, com potencial de criação de empregos para outras pessoas”, argumenta Travis.
Pelos números da Agência Central de Estatísticas da Suécia (Statistiska centralbyrå), o salário médio no país é de 27,3 mil coroas suecas mensais (aproximadamente 9,6 mil reais).
“Apenas 10% da população sueca ganha salários superiores a 43,3 mil coroas suecas mensais. Noventa por cento dos trabalhadores recebem quantias inferiores a este valor”, diz Daniel Widgren, analista da agência.
Pergunto a Jenny Madestam qual é o salário médio de um cientista político como ela.
“Cerca de 35 mil coroas suecas”.
É quase o mesmo que ganha um lixeiro em Estocolmo, comento.
“Sim, exatamente”.
Acha injusto ganhar quase o mesmo que um lixeiro?
“De alguma forma, pode parecer estranho um sistema no qual as carreiras que exigem um longo período de formação, como a minha, não sejam mais bem remuneradas. Por outro lado, tenho muito mais liberdade em meu trabalho do que teria em funções que não exigem o mesmo grau de escolaridade”.
“Seja como for, qualquer mudança significativa no sistema salarial seria uma batalha a ser travada com os combativos movimentos trabalhistas suecos”, pontua Madestam.

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Claudia Wallin
Sobre o Autor

A jornalista brasileira Claudia Wallin, radicada em Estocolmo, é autora do livro Um país sem excelências e mordomias.

 

2.067 thoughts on “Como vive um lixeiro na Suécia

  1. Taís Fernandes says:

    Olá! Compartilhei o link para a sua reportagem na minha página (Aqui na Suécia), com os devidos créditos, claro. Espero não ter problema, e se tiver por favor me avise que eu retiro o conteúdo. Obrigada! 🙂

  2. Edvaldo Dortas Carvalho says:

    A elite histerica provavelmente não manteve os 12 anos de degradação do Brasil e o que parecia um pais que havia futuro. Não serão estes governantes, nem MST ou dita Esquerda Latina que ira trazer a igualdade ou se quer aproximar-se a isso, ao Brasil. Um pais sem Educação é um país sem definição, sem rumo, morto ao futuro. Não será nenhum dito Socialista que implantará um comunismo ainda mais Latino com bases em Cuba, bolivarianos e outros termos, com ideias ultrapassadas que trarão igualdade a uma sociedade que nos últimos anos tornou-se egoísta independente de classe socio/econômica, mergulhada em corrupção como acesso fácil ou caminho mais curto, que conseguirá sem Educação promover uma sociedade com baixa desigualdade. Haverá muito que fazer para que possa surgir a primeira geração que naturalmente educadas possa surgir novamente no Brasil, e que não se perca como aconteceu, e possa gerar novas gerações que levem a uma sociedade em desenvolvimento. Sem Educação não existe igualdade, respeito, solidariedade, democracia, liberdade consciente organizada. A Suécia é um dos exemplos mas o Brasileiro na maioria prefere os exemplos mais desorganizados porque é mais fácil.

    • Juliana Rodrigues says:

      viajou. A patrulha da direita (mortadela) é tamanha que não se dá conta que os ideais de esquerda há muito ja não existem mais e o que todos os governos latino americanos fazem é neoliberalismo com administração da pobreza. Isso não tem nada de esquerda/socialista/comunismo. Quem dera. Lenin se revira no túmulo com o século XXI, em realidade, ultra capitalista. Os Estados cada vez mais desaparecem de suas funções e papéis, mas absurdamente um post doido como esse tem 16 likes. Devem ser os mesmos 16 donos de panelas que gritaram vaca e piranha, confundindo, como sempre, o público e o privado. Claro, na terra dos iletrados em política, massa de manobra facílima. Em tempo, a Suécia é o que é porque adota a social democracia, espécie de capitalismo imbuido de valores socialistas. Tanto que a educação que vc tanto fala, decaiu de qualidade quando passou a ser oferecida pelo sistema privado sueco. Já a melhor educação básica do mundo é finlandesa, porque por lei apenas pode ser pública, oferecida pelo Estado. Isso nada mais é do que valores socialistas no capitalismo. Mas se vc acha que a Finlândia é bolivarianista, então vc também ouve passarinhos que te ditam o melhor caminho a seguir na política, tal qual o herdeiro do Chaves. Pra não esquecer: ainda falando em educação, continue manipulado pela mídia e quando for oportuno, vote pela privatização da petrobrás, que é o que se desvela nesse show. Assim honey, estamos cada vez mais longe da noruega. Se vc entende o mínimo de países nórdicos, entendeu o que eu disse.

  3. Andrea Siqueira says:

    Nenhum regime ditatorial, concreto ou “disfarçado”, seja de esquerda ou direita, irá investir em educação! O Brasil precisa urgentemente de uma reforma política efetiva! Enquanto houver financiamentos de campanhas por empreiteiras, bancos, planos de saúde etc, os políticos continuarão a serviço de seus interesses, o que, por óbvio, não inclui melhorias na saúde, educação, transportes públicos…enquanto isso, fico aqui babando com a qualidade de vida na Suécia, mas acredito que, um dia, seremos uma nação mais justa!

  4. Willy Mendez says:

    bahh ! lixeiro em NY!! fica rico so juntando moveis e outras coisas que a sociedade joga fora !! depende da sociedade , na australia , e a mesma coisa , a reciclagem de produtos de consumo e espantosa , aqui não e uma quetão politica a Suecia e um decimo ou menos da população do Brasil e o povo daqui e um horror, não ha como comparar

  5. Alexandre Rocha Do Nascimento says:

    Na Europa, EUA e Canadá as lixeiras geralmente são colocadas na rua. Você tem que descer do seu apartamento e colocar o lixo na lixeira. Em geral o caminhão de lixo tem apenas um motorista. Que carrega o lixo por intermédio de um braço mecânico. Essa produtividade permite pagar salários melhores pois a mão de obra requer mais qualificação. Algum dia o brasileiro morador das áreas afluentes irá dispensar porteiro e empregada e colocar o próprio lixo na rua?

    • Juliana Rodrigues says:

      os salarios no brasil sao baixos nao por falta de qualificação da população. um operador de telemarketing tem de ter dominio de informatica e, com os descontos legais, ganha menos de 1 salario minimo. somos um pais de exploração desde a origem, de economia de exportação de comoditie, país produtor e não consumidor. nossa elite que vive da exportação desses produtos nao precisa que tenhamos dinheiro para comprar pois tem compradores mundo afora. E pra manter o preço do produto baixo, o salario tem que ser baixo e a educação zero. E pra manter a vida monarquica europeia nos tropicos, de uma classe média empanelada e de uma elite descendente dos nossos invasores (colonizadores se preferir), os serviços devem ter baixo valor. Assim, vc mantém uma nação de escravas, ops, empregadas domésticas. E dá ao brasileiro o consolo de, se nao vive na europa (nem ter renda, nem comer, nem ter saude, nem ter educação europeias), pelo menos desfruta do luxo de não limpar nem o seu proprio vaso, igualzinho aos muito ricos e monarcas europeus.

    • Alexandre Rocha Do Nascimento says:

      Com todo respeito. Uma país com uma renda per capita de 11 mil dólares como o Brasil não pode ter os mesmos salários de um país que tem renda per capita de 58 mil dólares como a Suécia. A Suécia em 1900 era o país mais pobre da Europa. Em 1930 o mais rico. O que houve neste período? 1a guerra mundial. Pode conferir. Os países mais ricos da Europa são os escandinavos e a Suíça. Países que complementam a economia alemã mas que não sofreram com as guerras mundiais. O Brasil não passa de um produtor de produtos primários com uma população enorme. Seremos eternamente pobres enquanto não mudarmos este perfil. Riqueza = produtividade.

  6. Maria Eunice Salvador says:

    Aqui os que dependem das esmolas governamentais q e os mantem de cabeça baixa … adoram e não cansam de uswr o termo “a elite”…. ouviram em algum discurso de esquerda, gostaram e repetem td hora.. . Pobreza cultural.. . intelectual. ..ô dó. Como faz falta uma boa escola.. .

  7. Rafael Augusto says:

    Mas não adianta invejar a Suécia, exigir reforma política se o brasileiro possui a mentalidade da Europa de 500 anos atrás. Quando eu paro para ler comentários nos jornais pelo facebook sobre diversos assuntos, sinceramente fico chocado como que em 2015, ainda há certas opiniões… Por enquanto, brasileiro no geral, merece os políticos que possui.

  8. Marcelo Lima says:

    Suécia: carga tributária de 70%, bebidas alcoólicas de venda exclusiva pelo governo, estado de bem estar social mantido com participação dos cidadãos, etc. O brasileiro está preparado pra isso? Eu estou disposto.

  9. Henrique Mar says:

    Pois eu tb estou disposto, Marcelo Lima! Já to de saco cheio de tanta injustiça, de tanta violência. o que adianta trabalhar feito um condenado e ter medo de sair de seu condomínio e ser assaltado até mesmo na porta de casa, no sinal de trânsito, no estacionamento do shopping?!! Será que as pessoas não se dão conta que diminuindo as desigualdades sociais todos nós somos beneficiados?!!! Tá, gente escrota vai existir sempre e em qq lugar do mundo…te garanto que até mesmo a Suécia tem os seus escrotos…mas, ainda assim, preferiria viver lá!

  10. Mareu Soares says:

    Boa notícia, que confirma outra na qual muitos não acreditavam. Fausto Wolff, (que faz muita falta) quando teve que se exilar passou um tempo num país nórdico, acho que na Dinamarca, e de manhã dava aulas de Literatura Brasileira, enquanto que à tarde dirigia um caminhão de lixo. Salários = iguais (se ele não tira o lixo todos os professores se fodem). Aqui, há “servidores” públicos que ganham mais de cinquenta vezes o salário de outros SERVIDORES PÚBLICOS. E sempre arranjam um jeitinho de mais penduricalhos nos proventos. Logo, concluímos que AINDA NÃO VIVEMOS NUM PAÍS DEMOCRÁTICO. Vejam o que falou um juiz federal aí acima. Não vi nenhum lixeiro dirigindo-se desta forma à Suprema Dirigente do país.

  11. Henrique says:

    São países exemplos para o mundo,Suécia e Noruega.Seria a realização de um sonho o Brasil chegasse a essa desigualdade, o brasileiro teria que ser menos ganancioso e mais humanitário, pra que conseguíssemos ter um país mais desigual.
    Adoro suas publicações.

  12. Henry Case says:

    Amanda, quando eu morava na Suécia (lá na década de 70), o zelador do nosso prédio tinha um doutorado em história.
    A minha ficou estarrecida de ver um moço tão bonito e “bem parecido” carregando lixo.
    O fato é que ele ganhava mais ou menos a mesma coisa que um professor ou um médico.
    Vá tentar explicar isto para um brasileiro… :p

    • Fatima Silva says:

      E ainda tem mais, mesmo se acontecesse uma greve dos lixeiros que durasse 1 ano, com lixo amontoado até na cabeça da população, as pessoas não dariam a devida importância e o reconhecimento a uma profissão absolutamente necessária.

  13. Valter Leal de Oliveira says:

    “Eles não toleram o pobre estar andando de carro, não toleram a mulher do pobre estar usando perfume que a madame coloca na sexta feira para ir num jantar e a empregada doméstica coloca na segunda-feira para ir trabalhar”, “Eu sei quanta gente fica incomodada com as conquistas sociais.” Lula. Valter Leal de Oliveira > > >leva tempo mas chegamos lá..

  14. Daniela Guinther Passaglia says:

    Sabe dona Claudia Varejão, gosto muito de muitas colocações suas, mas me decepcionei c/ esta última frase. Tenho certeza que o pessoal dos seletos círculos ñ está incomodado em encontrar o porteiro em NY ou
    a empregada c/ o mesmo perfume. Esse pensamento é de muita pobreza
    de espírito! Bom mesmo seria poder encontrar o porteiro, o lixeiro, a empregada, na sala de espera de um bom médico, no saguão de uma boa escola. Ñ sei com quem vc conversa dos seletos círculos p/ sair propagando esse tipo de idéia?!

  15. Carlos Augusto Machado says:

    Penso que talvez, diferentemente dos suecos, nossa sociedade altamente miscigenada aprecie em demasia as “diferenças”. Talvez uma parte substancial dos brasileiros adore a ideia de sermos assim tão desiguais. E a desigualdade de que falo aqui é aquela do “sabe com quem está falando?”, do condomínio fechado, do carro potente que “impõe” a sua presença no espaço público, do aeroporto “exclusivo”, do espaço prime, das vantagens exclusivas etc. Enfim, no íntimo, talvez nos cause um certo “conforto”, por assim dizer, a constatação de que as delimitações entre a casa grande e a senzala continuem ainda bem definidas e perenes

  16. Deni Campos says:

    Que comparação vc quer fazer entre Suécia e Brasil??!!!? Faça uma análise histórica e verá que o próprio DNA não permitirá tal comparação. Brasileiro gosta mesmo de uma boa vantagem. Elite?! Burguesia?!? Não querer que pobre cresça?!?? Isso pode, sim, na cabeça de uma minoria realmente estúpida que acha que tais diferenças devem existir, não eh a realidade da grande maioria que produz conhecimento e renda para um país corrupto como o nosso. Uso carro importado, perfumes importados, gosto de bons restaurantes e conforto, contudo, fico feliz ao ver pessoas, que como eu, saírem da pobreza, e com esforço, estudo e dedicação chegarem a um bom lugar – nca recebi agrados de governo algum.
    Suécia x Brasil!???? Piada…

  17. Valdemar Katayama Kjær says:

    É engraçado ver que alguns ainda acreditam que eu, pessoa que trabalha duro e estuda até hoje, fico incomodado com o sucesso das pessoas. Pelo contrário. Eu só fico incomodado com o roubo do fruto do meu esforço para financiar vagabundos no governo ou um monte de vagabundos que não querem trabalhar, preferem continuar dependentes.

  18. Antônio Maiffre Filho says:

    Que texto mais tolo e sem nexo essa moça colocou : a Suécia é menor que o estado da Bahia, o nível de escolaridade não se compara com o nosso, menos de 10milhões de habitantes e qual é o porteiro brasileiro que pode ficar viajando para Nova Iorque quando quer! – o nosso povo deveria querer educação de qualidade, atendimento médico de qualidade, segurança, saneamento básico uma renda per capita igual a da Suécia e os outros itens citados ao nível da Suécia. Só faltou ela dizer que a Suécia é igual a Venezuela ou Cuba !!! – esquiar nos Alpes …!!!

  19. Claudio Coelho Araujo says:

    Não dá para comparar com o nosso país,acho que a distribuição de renda feita nos últimos anos ainda está longe, e bota longe nisso no caminho de transformar o país numa grande classe média, é o que acontece na Europa, não só na Suécia,mas em quase todos os países de lá.

  20. Edson Sanches says:

    Helder, li essa matéria no DCM e acho que repliquei no Face. O legal não é só a questão de dinheiro, mas de direitos e assim, todos na Suécia são visto como cidadãos. Aqui existe a tal da gente diferenciada…

    • Juliana Rodrigues says:

      jura? criando fies e prouni pra botar os pobres nas trocentas vagas ociosas em universidades particulares que o fhc criou desviando verba das unis publicas?? acabando com a obrigatoriedade do estudante ter fiador pra participar do fies/prouni?? Se o pt quisesse o povo burro voltava com o fiador que assim pobre nenhum conseguiria estudar! Coisa alias que vc demonstra nao ter feito!

  21. Carlos Alves says:

    Estou contigo Deni, venci com meu próprios méritos, tive incentivo do pai e mãe, amo o meu país, gostaria de ver pessoas mais educadas como nos paises escandinavos e poder andar nas ruas tranquilamente, isso é possível aqui mesmo, do jeito que vai só não sei quando.

  22. Carlos Ramos says:

    Adorei a matéria. Bem escrita, didática até e cumprindo a função de leitores como nós, brasileiros, a termos cada vez discernimento do que é verdade e do que é leviandade. Gostaria de comprar seu livro. Como ?

  23. Maria Da Glória Jean Ismael says:

    Comparar a América do Sul com à Europa, é Fda. Os caras levaram todas as nossas Riquezas desde o Descobrimento e nós ficamos a ver Navios. O maior Ladrão do Brasil, foi D. João VI que fez um rapa no Banco do Brasil, quando abandonou o Brasil voltando para Europa. Nosos Dinheiro foram todos pra lá. ., vamos estudar mais e ver porque a America Latina parou no tempo e no espaço por Séculos. …hoje estamos avançando muito. E tenho Orgulho do Brasil, o maior Pais da America Latina. #VivaOBrasil.

  24. Joao Marcelo Calaca says:

    Parabéns Claudia por seus relatos. Todo brasileiro deveria ter o direito de conhecer um País de Primeiro Mundo e ver como é possível viver bem, tranquilo, com qualidade de vida e educação.Pude constatar isso em Países até aqui da América do Sul, como o Uruguay, e quando conheci países mais desenvolvidos tive a sensação que o povo brasileiro é vítima de um crime, uma condenação a uma vida sem direitos básicos.

  25. Henrique Mar says:

    Meu Deus, qto comentário imbecil! Neguinho falando q a Claudia tá seguindo o Foro de São Paulo, insinuando que quem quer menos desigualdade social é comunista!! Parei!!! Infelizmente, tenho q concordar com o cara lá em cima q falou que a maioria dos brasileiros têm os políticos q merecem! Cambada que merece mesmo viver nessa republiqueta tupiniquim!

  26. Val Silva says:

    Até que gostaria fala mais do meu país, mas falar o que do Brasil, da corrupção, da desigualdade exacerbada, da impunidade, da violencia, da nossa vergonhosa politica, melhor parar por aqui…

    • Damicele Salgado Gorgatti says:

      No Brasil todos querem viver no padrão das referencias ideais…
      como vemos na Suécia….
      Mas pouquíssimos estão dispostos a se portar como os suecos…
      Lá não entra fé no sistema de governo…
      E os salários são mais equiparados.
      A falta de instrução por aqui é tanta…que as pessoas interpretam que desvincular religião de estado significaria proibir a fé.Que proteção significa um grupo truculento sempre presente nas ruas.
      Por essa mentalidade distorcida….
      Aqui no Brasil se vocÊ propor a prática das posturas que levam a suécia a ter uma alta qualidade de vida….
      Você é linchado.

  27. Gustavo Camargo says:

    Excelente, não sabia que na Suécia existia tanta igualdade social.
    É quase um socialismo utópico.
    Só tenho uma dúvida, qual seria o equivalente entre os preços daqui e lá ? A comida, energia, combustível etc etc, são mais baratos ou mais caros que aqui?

  28. Gerlande Lopes Fernandes says:

    Olha isso Ricco Calopi,seria tão bom se aquí tivesse mais igualdade e mais oportunidades. Como eu gostaria de ver meu país igual a esses países europeus o qual sabemos que lá as leis funcionam mesmo. E o povo é respeitado. Independente de qual é a sua profissão.

  29. Sebastião Campos says:

    Para reflexão Todos aqueles que não só aplaudiram o tal panelaço gourmet, bem como participaram desse vexame deveriam ler esse artigo. Aliás acho que é para eles direcionado. Para essa gente que se julga a mais preparada, a mais entendida e que não passa de uma elite ignara, burra e politicamente analfabeta. Aqueles que se regozijaram com o acontecido, reflitam. Roberto Tardelli é Procurador de Justiça aposentado (1984/2014), onde atuou em casos como de Suzane Von Richthofen. Atualmente é advogado da banca Tardelli, Giacon e Conway Advogados, Conselheiro Editorial do Portal Justificando.com e Presidente de Honra do Movimento de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. Ontem ensinamos aos nossos filhos uma grande lição Por Roberto Tardelli Suponha que o filho(a) traga da escola um recado da professora, desgostosa, triste e consternada porque foi chamada de puta, biscate, arrombada, filha da puta em razão de uma nota ou de uma opinião ou de qualquer coisa que envolvesse a ambas, a criança e a professora. Os pais se estarreceriam e se perguntariam como aquele petiz tão fofucho(a), tão gracioso(a) e com um sorriso tão lindo pudesse ter na sua boca palavras tão feias. Suponha-se que, indagada dos motivos das ofensas, ele(a) se defendesse, dizendo que a escola está suja, as paredes pichadas, o banheiro está um horror, a sala de aula não vê uma vassoura faz tempo, a professora tem mau hálito e, ainda por cima, um pouco suja, porque as coisas não iam muito bem para os lados da Secretaria. Estou certo que nenhum pai minimamente sensato, nenhuma mãe minimamente sensata, minimamente, repita-se, diria para o filho(a) que, bem, diante daqueles fatos, ele(a) estaria certa em ofender pessoal e gravemente a professora. Ninguém diria a essa criança que o xingamento faz parte da rotina escolar, que é parte do processo pedagógico e que a tia se cuidasse com o que dissesse. Ninguém diria que seria salutar para o desenvolvimento escolar daquela criança que ela xingasse a professora, tudo sendo apenas um reflexo do estado calamitoso da educação. Ninguém diria que a criança estaria lutando por seus direitos de aluno(a). Todos explicaríamos ao nosso(a) indignado infante que existe uma diferença que deve ser respeitada entre o público e o privado e que a crítica pública da esfera privada é algo sórdido, que não deveria ocorrer. O pai, nas fabulações futebolísticas, diria ao filho(a) que tudo bem chamar o goleiro de frangueiro, mas ninguém teria o direito de chamá-lo de canalha, arrombado (que palavra horrível!!), porque o goleiro pode ser frangueiro, mas na vida pessoal ninguém teria o direito de ofendê-lo gratuitamente, muito menos se poderia fazê-lo quando ele não pudesse se defender, até pelo anonimato da multidão em fúria. Os mais pressurosos e entristecidos procurariam um terapeuta infantil que os ajudasse a entender aquele fenômeno de ódio pessoal pela professora, que ele(a) sequer sabe como vive em sua casa, com seus filhos e parentes, o que faz nas horas de lazer, se gosta de palavras cruzadas ou se joga videogame com o netinho, se ouve música ou se cozinha um macarrão para a mãe que vem visitá-la. O terapeuta muito provavelmente sugeriria que alguém próximo demais à criança – que a amasse sobre todas as coisas, que seria capaz de doar sua vida pela dela – estivesse desenvolvendo atitudes semelhantes em relação a outras pessoas. É provável, diria o terapeuta, que houvesse uma imitação acrítica, sem maiores preocupações, desde que os adultos refletissem e dessem, eles mais do ninguém, à criança o comportamento que dela cobrassem. Se fosse mais direto, diria aos pais que a criança apenas fez o que eles fazem, com o mesmo ódio que transmitem; diria que muito ao contrário de ensinar-lhe cidadania, só lhe transmitem ressentimento e o ressentimento deles é estranho porque afeta, por exemplo, a cozinheira da casa. Sente que toca a empregada, aquela uma que a vê chorar de medo muito mais do que os pais e a acolhe e a abraça enternecidamente; ficará difícil para ela entender que essa gente não quer trabalhar. Restará a ela a imitação comportamental. Xingar a professora da escola particular cuja prestação está nas alturas, que lá trabalha porque porque eu estou pagando aquilo tudo, acaba se tornando quase um exercício regular de um direito que lhe foi outorgado pelos adultos, que se referem a outras pessoas como puta, vadia, biscate, arrombada, filha da puta… Se cada qual vive em seu quadrado, o quadrado infantil também tem seus vilões, gratuitos ou não. Imagine que seu filho(a) recuse ao amiguinho uma fatia de seu bolo de aniversário, sob o argumento de que o bolo é pequeno e que reparti-lo seria impossível, porque haveria parentes, preferenciais, também famintos e que chegaram antes na festa. E que complementasse dizendo ao amiguinho que ele de fato ele não teria mesmo direito à repartição do bole, já não trabalhara na cozinha, não ajudara a bater a massa, não comprara ingredientes, não dera um centavo por aquele bolo, que custou uma grana dos pais. Ninguém bateria palmas, dizendo que teria em casa um neoliberal talentoso e nato e ensinariam uma lição de solidariedade e fraternidade, dizendo ao nosso guri(a) que ele seu amiguinho são iguais e estão no mesmo barco. Antes de dormir, os pais se perguntariam a quem da família teria puxado, acusando-se mutuamente. Nós, adultos, aos domingos, ou sábados, levamos nossos rebentos às nossas igrejas, para decorar nossos credos e – no caso de nós, cristãos, majoritariamente católicos – propor ao Pai uma troca, uma barganha: Ele nos perdoa pelas nossas ofensas e nós perdoamos a quem nos tem ofendido. Perfeito, um acordo excelente em que todos saem ganhando. Na saída, nos vêem recusar a moeda ao morador de rua/guardador de carro. Rapidinho, saímos do zero. Na cadeirinha, seguro e confortável, vê o vidro subir quando o menino negro se aproxima e sente o carro sair em velocidade. Eles te pegam de surpresa! No seu condomínio, não existem crianças negras. No seu condomínio, os seguranças não deixam que ninguém de fora entre. Os negros estão de fora. Negros, não, pretos. Viu o pai chamar um de macaco, porque perdeu um gol feito. Seu pai não mente. Nunca mentiu. Jamais mentirá. Macaco! Lendo a cartinha da professora, mortos de vergonha pela atitude do filho(a), os pais pensam e – claro – culpam a internet, os jogos virtuais, a televisão e esse governo daquela filha da puta, biscate, que deixou o país à beira do caos. Arrombada! Uma surra na criança para ela aprender a respeitar os mais velhos. Vai dormir sem jantar. Uma semana sem seu tablet, trazido de Miami, onde as coisas funcionam. Onde reina a paz.

  30. Alexandre Furtado Gonçalves says:

    Comparar a Suécia com o Brasil é muito difícil. Primeiro pelo tamanho dos dois, segundo a populaçào, o clima etc. Nunca fui à Suécia mas conheço um pouco, pelos amigos que já moraram lá. Excelente saúde, nível de cárie da população baixíssimo, mas um dado me impressiona. É um dos índices mais alto de suicídio juvenil! Não deve ser esse paraiso todo… Fora as belas suecas, não troco o calor do meu Rio, pela vida pacata e fria da Suécia.

  31. Juliana Rodrigues says:

    Brasileiros, pasmem. A coisa fica ainda muito “pior”. Na noruega, em dia comemorativo nacional, a população limpa a rua com suas proprias mãos, limpando sujeira de animais do asfalto, papéis e lixo em geral, pintam os meios fios, retiram os matinhos que crescem nos buraquinhos do asfalto e calçadas. Não tem gari pra fazer isso até porque sendo feriado, festa nacional, entao os garis também estão em comemoração. Férias e farra tambem pra eles porque eles tb são cidadãos iguais a todos os outros. Feriado pra uns feriado pra todos. Óbvio nao? Não no Brazil, onde uma greve de garis cariocas em pleno carnaval causou ódio na população pq teriam que festejar em meio ao lixo, já que monarcas são incapazes de limpar seu proprio cocô. A mídia mostrou pessoa indignadas por terem de limpar suas próprias calçadas. O mídia fez o que pode pra jogar a população contra os garis. O que ninguem lembrou é que gari é cidadão igual aos outros e por isso chega a ser estranho eles terem que trabalhar na carnaval enquando ta todo mundo de farra.

  32. Geraldo BSilva says:

    No final esse post mostra sua cara, canta a ladainha petista de que as classes mais pobres agora podem usufruir de luxos da classe média graças ao governo do PT .Quem não atentou leia de novo.

  33. Lígia Benevides says:

    Parabéns pelo texto, Wallin, muito interessante saber que o trabalhador da limpeza urbana na Suécia é valorizado e respeitado. Aqui no Brasil a situação é diametralmente oposta. No documentário curta – metragem “Boca no Lixo” há várias entrevistas com os trabalhadores da varrição e da coleta de lixo. Um deles, num dos melhores momentos do filme, diz que “lixeiro é quem produz o lixo, nós somos coletores”. Acho que você vai gostar desse curta, está disponível em http://curtadoc.tv/curta/meio-ambiente/boca-no-lixo/ . Abraços.

  34. Josialdo says:

    Estudei na Suécia e morei ao todo 3 anos e meio. Lendo essas histórias parece que lá é mil maravilhas. Suécia um país onde a população é fria, o racismo é institucionalizado e se você não é um Suéco você vai sempre ser tratado como um imigrante querendo sugar o sistema deles, mesmo se você “paga tudo que consome”.
    Vai a dica: Visite a Suécia mas não more lá!

  35. Katia Lopes says:

    Gostaria de saber se nossos diplomados, que atualmente se intitulam doutores, sem doutorado. Iam aceitar essa realidade. Na verdade toda sociedade precisa de toda sociedade, portanto os valores econômicos devem ser semelhantes.

  36. Samuel Bernardo da Costa says:

    Lixeiro ou não, férias merecidas por cumprir seu trabalho, não por ser médico ou lixeiro. Infelizmente vivemos em um país que, por sermos inferiorizados desde a colonização, só achamos dignos de descanso em alto padrão se for gente de alto nível social…isso é a reprodução do pensamento medíocre que nos envolve.

  37. Adão Silva says:

    Comparando com a realidade brasileira, o Brasil, seria atualmente o “vaso sanitário do planeta”, entupido por dejetos que representa a classe política que está no poder, onde nenhuma descarga é capaz de fazer descer pelo esgoto. Infelizmente.

    • Fernando alves says:

      Dondocas?No meu Bairro teve panelaço e posso afirma, só pessoas que usam metro e ônibus que andam a pé,,gente rica nao esta nem ai para o que esta acontecendo…Quem mais se fode nesse atual governo é o pobre que nao tem dinheiro para pagar suas contas básicas,infelizmente…Mas ja que pra vc esta tudo bem vou passar minha conta pra vc depositar e me ajudar a pagar minhas dividas !!

    • Niskama says:

      Caro Guilherme, o Brasil é o segundo país no mundo campeão em evasão fiscal. Só perde para a Rússia. Isto é relativo ao montante de dinheiro sonegado. E tem a corrupção também, claro.

  38. Helio Souza says:

    Quem quizer um País socialista, tem todo o direito, tem varios ate aqui por perto; mas deixa o Brasil que nascemos com uma DEMOCRACIA, mesmo com dificuldades, mas somos donos do nosso nariz, porém com menos roubos; por favôr.

  39. sergio says:

    Conheço o pais, e claro apaixonado por ele. O PT tenta fazer o mesmo sendo que os mais pobres estão enriquecendo muito neste pais, vivendo melhor que os suecos, tem ex-estágiario de biologia que catava coco de elefante que agora tem um patrimonio gigante. Tem metarlugico que decepou o dedo pra não trabalhar mais, que agora tem um tanto dinheiro que dorme somente em suites de luxo nos hoteis mais caros. E muitos terroristas que viviam fugindo da policia, que agora são milionários vivendo nos jardins e por ai vai

  40. Jose Lauro Martins says:

    A diferença nem é tanto pelo seu possível alto salario em relação a um lixeiro brasileiro. Mas o susto melhor é ver o quanto ganha “pouco” os escalões mais alto. A diferença entre o lixeiro e o diretor da empresa que ele trabalha faria um brasileiro pensar que não compensa lutar para ocupar certos cargos. Nós ainda não percebemos que há limite para salario em serviço público porque na hora de pensar em dinheiro a ideia de bem público desaparece na nossa cultura.

  41. Don Fernandes says:

    A Suécia é um país pequeno, mão se pode comparar com um país continente como o nosso com uma realidade socioeconômica totalmente diferente. Precisamos resolver nossos problemas a nossa maneira, pois somos únicos.

    • Rodrigo C. says:

      Grande coisa ser um país continental ou um país pequeno…
      Olha a Alemanha, Austrália, Canada entre outros.
      Só quem não conhece um país de primeiro mundo acha essa merda de país lindo e maravilhoso (Os marketeiros fazem bem seu trabalho).
      Devíamos mudar o que está escrito na bandeira nacional para Bagunça e Retrocesso..

    • Maria Pereira says:

      Ai, que lindo o seu comentário! Sendo assim, pelo fato da Suécia ser pequena se justifica o fato de não haver desigualdade. Sendo o Brasil gigantão, então tudo bem termos 190 milhões de lixeiros e 10 milhões de ricaços… Bela reflexão. Parabéns, vc ganhou o troféu BOçAL do dia!

    • Maria Pereira says:

      Legal, porque sendo o município de São Paulo do tamanho do principado de Luxemburgo, devemos açambarcar áreas como… A Paraíba! Ueba! Mande as fortunas e as praias que vamos ficar super contentes!

  42. douglas says:

    Desigualdade social não é causada pelo rico empresário, como dizem alguns, aliás trabalho com muitos empresários uns ganham fortunas, outros nem tanto, mas todos construíram seus negócios com muito trabalho e dedicação e empregando muita gente dignamente. O fato é que o Brasil inicia errado, nascemos com uma mente voltada para ser trabalhador e que o rico senta na nossa cabeça, que é feio ganhar dinheiro… já tentaram abrir um negócio no Brasil? sabe quanto custa empregar uma pessoa? sou empresário e sei muito bem disso… é fácil falar do outro lado, agora vem aqui deste lado, sabe quantos funcionários ficaram 6 meses exatos e pularam fora pra receber seguro desemprego? sabe quantos me processaram pq sabiam que qq processo contra donos ganham? a mente do brasileiro precisa mudar, desde a infância, educação é a primeira coisa a se fazer! hj ensino minha filha a ganhar seu dinheiro, a trocar seus brinquedos, ter ideias, respeitar todos de maneira igual, aproveitar a virtude de cada um. Qdo vc inicia um negócio, sabe qual apoio vc recebe? sabe quantas pessoas já quebraram e se mataram no Brasil? pois é minha gente, depois que o sujeito cresce e ganha dinheiro vira mal!!!!

  43. Edoardo Oliveira says:

    Sem esquecer que a Suécia é o vigésimo terceiro país com maior índice de liberdade econômica do mundo. Índice que leva em conta liberdade fiscal, financeira, intervenção do governo na economia, corrupção e direitos de propriedade…

  44. abrupt says:

    E ainda falam mal do livre-comércio e de governos de centro/direita aqui no Brasil, na Suécia eles tem um governo de centro/direita, altamente liberalista economicamente falando e com forte migração, ou seja será que a esquerda é o caminho?
    [ironia]Nova Zelândia, Austrália, Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Canadá, Coreia do Sul… Só países desiguais, péssimos com governos de centro/direita [/ironia]

  45. Claudia says:

    perxeve- se o nivel intelectual do lixeiro. com certeza ele n ouve funk, náo faz 10 filhos, etc..ou seja, a pobreza esta na cultura e a cultura brasileira é pobre mesmo. n adianta o paia funcionar assim e o povo ser medíocre. troque a população sueca por um bando de brasileiros e rapidinho ele se transforma quinto mundo

  46. Edi Fortini says:

    “Acha injusto ganhar quase o mesmo que um lixeiro? De alguma forma”.
    A frase mais linda desse texto, que nos dá vontade de chorar. <3

  47. jorge abduch says:

    Excelente matéria Cláudia. Quem dera o Brasil pudesse chegar rapidamente a este patamar. Seria interessante mostrar como os suecos chegaram a este nível social, educacional, econômico e de qualidade de vida e quanto tempo isso demorou. Daí sim você poderá traçar um paralelo entre as duas sociedades. Não se esqueça que a Suécia é um país capitalista

    • Nilcio Costa says:

      “Pois e esta turma do PT desde 1.500 governando o Brasil, deram o golpe de estado na família real implantaram a república e ate hoje governam este pais e não resolveram nada disso” pois e, pois e, pois e….agora se outro grupo ganhasse as eleições tudo seria diferente afinal eles nunca governaram antes… Prazer, bozo

  48. Leticia Mendes says:

    Na Suécia o povo tem educação de qualidade. Todos têm um respeito profundo pela coisa pública, com o bem-estar do próximo. Então todo o imposto que o cidadão paga é revertido em serviços públicos de qualidade.
    Assim, é mais fácil estabelecer um Estado Socialista. Nós estamos a anos -luz de distância. Por aqui não se pode confiar nem na lisura da população em geral, que está acostumada a levar vantagem em tudo, e tão pouco dos políticos, que tem acesso grande ao dinheiro e poder….

  49. Ivone Dorneles says:

    Era uma vez vindo LÁ da Europa CHEGARAM pessoas para se apossar das terras que já tinham moradores, depois fizeram uma pequena divisão da GRANDE terra encontrada, trouxeram milhões de pessoas contra suas vontades, depois vieram pessoas que perderam as terras na Europa”Os sem terras europeus” e ficaram com pequenos pedacinhos, depois houve uma falsa libertação que não deixava nenhuma terra pra MIILHÕES de pessoas depois foram se empilhando nas cidades e esvaziando os campos já que o campo é só de uns, depois construíram uma bela mentira de que brasileiro é burro, que brasileiro é preguiçoso, que brasileiro PODERIA ESTAR MELHOR SE PENSASSE MELHOR! Que uma sigla e bandeira construiram o que HOJE ESTÁ FICANDO VISÍVEL! VAMOS NOS RESPEITAR!! QUE ÓTIMO PARA O GARI SUÉCO! COM CERTEZA IRÃO VIR MUITOS SUÉCOS NOS GOVERNAR JÁ QUE NENHUM BRASILEIRO , MAS NENHUM MESMO , NÃO IMPORTA SUA CONDIÇÃO SOCIAL SE ACHA CAPAZ!!!! É MUITA FALTA DE NOÇÃO FICAR FAZENDO COMPARAÇÕES SEM ARGUMENTOS HISTÓRICOS E SEM MOSTRAR QUE PARA UM PAÍS SER JUSTO AS PESSOAS PRECISAM VALORIZAR-SE E ACREDITAR QUE SÃO POLÍTICAS SÉRIAS QUE MUDAM E QUE POLÍTICOS SÃO NOSSOS EMPREGADOS! é MUITA FALTA DE NOÇÃO ACHAR QUE OS ROMBOS MONETÁRIOS SÃO DOS POLÍTICOS! ESTES SÃO OS PIRANHAS DOS BOIS GORDOS!!!!!!!!!

  50. Ivone Dorneles says:

    QUANDO ESTIVERES ATIRANDO PRA TODOS OS LADOS REPARA SE UM ANTEPASSADO TEU NÃO SE INCLUI NO TEXTO ACIMA! sIM, COM CERTEZA O BRASIL DE HOJE É REFLEXO DO BRASIL DE 500 ANOS! PRA QUE INSISTIR EM DAR SEMPRE UM TIRO NO PÉ!

    • Ivone Dorneles says:

      Derrubar Dilma??????? E desde quando outro país derrubar um presidente não significa escravizar o povo!!!!! Estão brincando com coisas sérias!!!! Lutar pela justiça, sim! Destruir oi país dos brasileiros que acreditam na própria integridade, não!!!!

  51. Marco Foltran says:

    Vocês já viram como vive um parlamentar sueco? Tem até um programa de TV brasileiro sobre isso. Acho que o importante aqui é a questão de exemplo dos líderes. Não acredito que defender a “realeza” deste ou daquele político do partido A ou B caiba aqui. Viver numa sociedade assim, todos queremos. Da madame abastada à quem vive de auxílio. Dizer que a “zelite ” brasileira não gostaria de que o seu porteiro tivesse condições de viajar é um pensamento tão pequeno que só pode ter objetivo fomentar a guerra entre brasileiros de estratos econômicos diferentes.
    Defender os desmandos do atual governo porque fizeram algo para diminuir a desigualdade social é irresponsável, leviano e sectário. É como defender o marido que bate na mulher, mas ele é “bonzinho quando não bebe”.
    http://www.outraspalavras.net/outroslivros/como-vivem-os-politicos-na-suecia-um-trecho-revelador-de-um-novo-livro/

  52. Hideraldo Bertoncini says:

    Não importa o tamanho do País, o que importa mesmo é a educação do povo, e um governo que trabalhe para o bem estar do povo e principalmente políticos sérios, coisa que no Brasil não temos … O que temos mesmo é um monte de ladrão governando o País !!!

  53. Jose Roberto Petrili says:

    Matéria excepcional! para um morador de estocolmo, percebo uma matéria real e sem exageros, mentiras ou informacoes tendenciosas! Dados reais e confiáveis!
    #agaleradobrasilpira hehehehhe

  54. Eduardo Azambuja says:

    Prezada Cláudia. Suas informações sobre a Suécia são muito interessantes. Mas você escorrega demasiadamente para o populismo com essa sua idéia de que parte dos brasileiros, provavelmente do partido contrário ao que vc apoioa, se sentem incomodados com “porteiros viajantes usando aviões”.Deixe o populismo de lado e continue mostrando bons exemplos que deveriam ser seguidos aqui no Brasil.

  55. Eloisa Elena Abreu says:

    Aqui no Brasil, a elite brasileira e os reacionarioa, preconceituosos nao entendem que quanto mauir a desigualdade social, maior a violência. A classe media esta porque corre o risco de encontrar sua empregada no mesmo aviao quando for passear no Nordeste. Fica puta em saber que sua empregada comprou um Uno 2005 pra passear com a familia ou quando tem que pagar ais seus empregados um sario mimimo de R $ 788,00 mais os seus direitos trabalhistas que conquistaram durante os governos Lula e Dilma. Pra elute brasileira e pros reacionarios “cada macaco no seu galho”, sacaram? O que acontece na Suécia, so é bom quando lhe favorece. Ate uma ciclovia, metrôs sao lindos e maravilhosos, por aquelas bandas.

    • EVANDRO DE OLIVEIRA says:

      Eloisa elena, grande comentário e veja que basta a gente começar a olhar para os menos favorecidos, que sempre aparece alguém nos chamando de populistas. Essa coisa nova de ter que dividir sua praia particular está insuportável.

  56. Danilo leoncio says:

    O maior problema do nosso pais é a educacao deformada que recebemos desde criancas todo brasileiro é metido a espertao veja pela sua tv a cabo éla é a gato ou vc paga por todos canais que foi contratado??? Entre outros pequenos detalhes
    Nis achamos tao espertos e somos enganados de igual modo pelos politicos que sao colocados no poder por nos mesmo
    nos nao somos patriotas !!!!

  57. Leozir De Lima says:

    No Brasil a sociedade capitalista não admitiria um lixeiro ter uma vida digna. Já estão protestando porque as esposas dos patrões estão disputando vagas no salão com as funcionárias. Os filhos disputando vagas nas universidades. Os ditos executivos no mesmo aeroporto com os trabalhadores. Imagine esquiar junto combo lixeiro.

  58. Santiago Torrente Perez says:

    Então para alcançar esse patamar de qualidade de vida do trabalhador há que se fazer planos de desenvolvimento pessoal e profissional com começo meio e fim, observação de resultados e alterações de rumo quando necessário. Depois de 12 anos no governo o PT fez o que mesmo para modificar a trajetória pessoal e profissional do trabalhador brasileiro. Quais as políticas públicas voltadas para melhorar a qualidade do ensino, especialmente o fundamental? Onde estão as políticas públicas para que o trabalhador pague menos impostos , proporcionalmente à renda, que um rico? Em lugar algum, ainda estamos esperando!!!! Esses governos foram um LIXO.

    • Rhayssa says:

      Acredito que se esse “um pouco mais” fosse proporcional a talvez, algumas horas extras trabalhadas e ao maior esforço desprendido com relação a estudos e etc. e acima de tudo, garantisse tudo que se precisa pra ter uma boa qualidade de vida como saúde, educação de qualidade e possibilidade de lazer e bons momentos, acredito que não só não se importariam como também estariam muito satisfeitos.

    • Izabel says:

      Acho que o ideal seria o lixeiro ganhar quase igual ao médico ou advogado, entende a grande diferença? É a diferença entre a Suécia e Cuba.

    • Junior says:

      Pergunta errada meu caro…
      Será que no Brasil um lixeiro chegará a ganhar um pouco menos que um médico?
      Se as coisas continuarem da forma como estão é mais fácil um médico começar a ganhar tão pouco quanto um lixeiro.

    • Henrique says:

      Depende do ponto de vista. Duvido que um médico ou advogado gostariam de ganhar um pouquinho a mais que o lixeiro, mas o lixeiro com certeza gostaria de ganhar esse mesmo pouquinho a menos que ambos.

    • adriano says:

      Acho que a pergunta deveria ser: sera que um engenheiro, medico ou advogado aceitaria trabalhar como lixeiro?
      Ou ate mesmo: sera que algum cidadao qualificado (pois la todos tem acesso a educacao e saude) aceitaria trabalhar como lixeiro? Qual seria o salario justo para colocar literalmente a “mao na sujeira”?

    • Marcelo Alves says:

      A pergunta deve ser feita de outro modo. Será que um lixeiro não se importaria de ganhar o mesmo que ganha um médico, engenheiro ou advogado? Pense nisso de modo amplo e com a necessária profundidade.

    • Hugo Colman says:

      Será que aqui no Brasil o governo aumentaria o salário de um lixeiro para ser parecido com o do Médico ?
      Pensamento brasileiro medíocre como sempre querendo desvalorizar o trabalho do próximo quando deveria valorizar o seu .
      Ou você conhece algum lixeiro no Brasil que passa as férias esquiando ?

  59. Andre says:

    Ai, cara, sinceramente, detesto quando as pessoas vêem a Suécia com esses olhos fantasiosos. Eu moro aqui e, sim, é um país funcional, mas que infelizmente tem uma sociedade com sérios problemas para se socializar. É um país onde é muito difícil se comunicar com o SER HUMANO, se é que me entendem. A Suécia tem uma infra-estrutura excelente, mas infelizmente as pessoas são, digamos emocionalmente handicaped. A maioria tende a viver sozinha, criam seus filhos de uma maneira distante exageradamente mimada. Eles detestam dividir espaço com outras pessoas, ou seja, nas festas, é capaz deles te mandarem embora quando chega um horário específico. Se vocês tiverem um amigo sueco, se prepare, pois nas festas eles só vão te oferecer um pimentão, cenoura e você terá que levar a bebida. Eles DETESTAM dividir qualquer coisa. Eles têm uma INVEJA terrível da felicidade dos outros, existem até livros que falam sobre isso. Se você disser que tem sucesso em algo ou que vai viajar para algum lugar legal, não espere um sorriso genuíno e sincero. Eles vão te perguntar: “Mas como você conseguiu isso???”, com cara de espanto. Existe um outro aspecto da cultura sueca que é notório: Serviços que exigem capacitação humana são muito ruins. Hospitais e escolas têm infra-estrutura excelente, mas como não há muita competitividade, os médicos e professores suecos são em geral piores do que os imigrantes que chegam aqui. Se for em um hospital ou escola, tente ser atendido por algum imigrante, porque os suecos certamente não são bons. Estou aqui há vários anos e posso dizer isso com absoluta certeza, pois além de ser uma sociedade bem homogênea, é pequena. Não é a mesma coisa que falar do povo brasileiro, que há uma diversidade etnica, cultural e financeira enorme, de maneira que precisamos ser mais específicos. Na Suecia, os suecos são quase sempre uns iguais aos outros, até aqueles que fingem ser alternativos e open minded, no fundo são super uptight e inflexíveis..

    • Paulo says:

      André, aí é tão ruim, e te deixa tão detestado com essas exposições sobre a Suécia, que vc, de bobo não deve ter nada, está morando aí ao invés de estar por aqui enfrentando os SUS da vida, (vc sabe o quê é SUS?), os nossos meios de transportes invejáveis, a educação, nem falo, pronto… …seurança, ah não, nisso somos mister. André, faz um favor pra gente, o fato de não querer dividir alguma coisa, não é motivo de crítica e nem referência de sociedade para uma sociedade perfeita. Aqui no Brasil, não dividem, se puder, te dão é uma volta. Entre outras balelas que vc disse: ACOOOORRRDAAAAAAAA ou faz o seguinte, VOLTA PRO BRASIL! Tem cotagem???????????????

    • Kobna says:

      Obrigado André,
      Eu já havia sentido essa “vibe”. Convenhamos que os aspectos que envolvem uma sociedade de porte
      diferenciado teria que ser diferenciada. Obviamente todas as culturas tem problemas intrínsecos, a Suéca não é exceção.
      Você falou de livros que citam exemplos de ” ..Eles têm uma INVEJA terrível da felicidade dos outros,..” você tem nomes? eu me interesso pelo assunto. Na verdade eu moro em Stockholm “part-time” mas tenho como objetivo morar em Maharastha na Índia, ( um dos lugares com mais problemas estruturais do mundo). A índia é o absoluto oposto de tudo que há na Suécia, tudo o que vc citou é o contrário, rs,rs…
      Então por favor repasse as dicas dos livros que vc mencionou por favor!
      Obrigado pelo seu comentário incisivo e direto.

  60. Roberta says:

    Pois é… seria um sonho ter os impostos aplicados a favor do povo. Seria um sonho ter saúde e educação de qualidade pra todos os cidadãos. Seria um sonho um Brasil igualitário. Espero que mudanças positivas e justiça de fato aconteça em nosso país. Essa sujeira tem que acabar! Somos os chefes do nosso governo, precisamos de um Brasil mais justo. Juntos, podemos, quem sabe um dia, sermos uma Suécia… talvez meus bisnetos? Tataranetos? Vai saber!

  61. Luziane Vasconcelos says:

    Acredito que uma sociedade pode evoluir através de bons exemplos como este em que se enquadra a distribuição de renda na Suécia . Na atual disparidade e desequilíbrio que se encontra nosso país , seria melhor para todas as classes sociais que houvesse uma distribuição de renda mais igualitária , onde todos usufruíssem dos direitos mínimos de cidadãos , saúde , transporte, educação e principalmente alimentação .Mas acho que esta realidade não se enquadra nestas nossas gerações , teríamos que viver uma verdadeira revolução cultural e governista , clamada por aqueles que hoje são a imensa maioria é que não tem voz nem vez.

  62. Eduardo Braga says:

    Incrivel como essa sociedade esquerdista brasileira distorce tudo que e em todos os lugares.
    Nao vejo ninguem da elite “coxinha”preocupada se o porteiro ira frequentar ou nao o mesmo restaurante, o que vejo e faco parte,é, frequentemos um restaurante melhor que o atual, eu, os coxinhas e o porteiro.
    Isso se da se o governo cumprir sua parte de distribuir as renda do MEU dinheiro, nos servicos que sao de SUA responsabilidade.
    Saude, educacao, transporte, isso é direito de todos e eu nao deveria ter que pagar duas vezes por ele, mas pago.
    Eu pago, o porteiro paga, o faxineiro paga e quem nao consegue, é mal tratado pelos funcionarios publicos, mal pagos com impostos.
    Parabens á Suecia, sua diferenca com o Brasil nao é de que la um lixeiro ganha mais, mas de que os politicos trabalham para a sociedade e nao para seu proveito proprio e o de milhares de vagabundos de ongs e sindicatos, que servem apenas para perpetuar no poder esse demonio chamado PT.

  63. Renato Tofolorio says:

    o certo seria um lixeiro ganhar pouco memos que um medicine o politico nao ganhar nada Alem do salario equivalente a sua profissao antes de ser politico….era medico Ganha como medico, era metalurgico…….

  64. Leandro says:

    Marcio, eu sou médico e aceitaria ganhar o mesmo salário do lixeiro da suécia sem medo de ser feliz. Seria um sonho. Aqui no Brasil é muito difícil um médico conseguir um salário desses com carteira assinada, ganhamos muito porque trabalhamos muito acima de 40 horas semanais. Acontece que o mais provável, no Brasil, é o salário do médico descer para o nível do salário do lixeiro, que o do lixeiro subir para o nível do salário de médico.

      • sandra neusa marchesini ferreira says:

        Prezada Ana
        Toda moeda tem duas caras; Nenhum país é o paraíso, é perfeito.
        Concordo 100% que não deveríamos ter diferenças salariais tão abissais quanto no Brasil.
        Isso é uma praga, uma vergonha.
        Mas a Suécia também tem os seus problemas. Estudei lá por 40 dias em 2005, e conheci um pouquinho
        sobre como vivem os suecos, os indicadores, etc.
        De fato, os suecos não colocam o lixo para fora das casas, nunca vi um único saco. Os garis vão até o interior do imóvel para pegar o lixo. Mas isso tem um preço. Cada sueco paga pela coleta de lixo, como pagamos pela energia que consumimos. A empresa já tem a média de consumo de cada rua, de cada morador. Se houver um aumento relevante, eles vão até o local onde se originou aquele lixo adicional e cobram por isso.
        Todo o lixo de Estocolmo é incinerado, não existe separação alguma, salvo para os resíduos perigosos, que são depositados em locais específicos da municipalidade ( lâmpadas, baterias, etc.). Uma solução dessa no Brasil, ou pelo menos em uma grande cidade como São Paulo deixaria centenas de milhares de brasileiros sem qualquer renda, os catadores de lixo ( promovidos legalmente a agentes ambientais pela Lei 9.605/2010). No Brasil existem mais de 1 milhão de catadores nas ruas, em cooperativas e em lixões. Graças à pressão deles a incineração de resíduos comuns não é permitida pela lei. Perguntei ao engenheiro responsável pela empresa de incineração de Estocolmo como eles conseguiam papel reciclável, uma vez que queimavam tudo. Ele não me respondeu. Numa estação de tratamento de efluentes líquidos, o responsável nos disse que um dos maiores problemas de contaminação de Estocolmo eram os remédios descartados inadequadamente. Isso significa que os suecos tomam muito remédio, e que descartam nas pias ou vasos sanitários.
        Voltando à Suécia, as baixíssimas temperaturas durante o inverno e outono são terríveis. No inverno há apenas 2 horas de sol por dia, ou seja, acorda-se no escuro, trabalha-se ou estuda-se no escuro e volta-se para casa no escuro. Conheci um jovem taxista do Iraque que me disse: vou voltar para o Iraque, gosto daqui, ganho bem, mas não aguento o inverno da Suécia. A rigidez dos horários é britânica, mas há exageros. A cada 5 min de atraso em pegar um filho na escola, os pais pagam multas.
        Visitei uma família sueca, pai e mãe jovens, 3 filhos, sendo 1 casal de gêmeos de 10 meses e uma menina de 2 anos. Ela advogada e ele engenheiro civil. Licença maternidade de 11 meses, sendo os dois primeiros para a mãe. Perguntei-lhes se a filha estava numa pré escola pública, eles me disseram que estava em uma particular ( ??).
        Soube também através de uma diplomata brasileira que residia em Estocolmo, que os maridos suecos também batem nas esposas, claro que não deve ser nada comparado ao Brasil.
        As bebidas são caríssimas, para evitar que sejam muito consumidas. Paga-se 20 dólares por uma cerveja long neck numa boite, e 40 dólares por uma dose de qualquer bebida quente. Nos supermercados não se vende bebidas alcoólicas com teor maior que 3%. Entretanto, isso não evita o excesso de consumo de bebidas. Nas boites lotadas de jovens, quase todos ficavam bêbados, inclusive as mulheres. E o índice de suicídio é muito alto ( talvez seja menor que o índice de suicídio dos índios brasileiros, vou pesquisar).
        Com tudo isso, recomendo visitar a Suécia, porém vá na primavera ou no verão.

    • João Lopes de Souza says:

      Porque você não sugere que ela fale sobre a vida dos médicos brasileiros que são contra o Programa Mais Médicos?

  65. Rogerio says:

    Parabéns pelas reportagens e pelo livro.
    E se souber de uma vaga de lixeiro sobrando por aí, avise-me que me mudo para aí facilmente.
    Obrigado

  66. Pingback: Cinco diferenças da vida “sem mordomias” na Suécia para o Brasil | Gazeta do Povo

  67. Pingback: Cinco diferenças da vida “sem mordomias” na Suécia para o Brasil « Geração Editorial

  68. jose g araujo filho says:

    Ótima a reportagem sobre a vida de um lixeiro na Suecia. Reportagens deste tipo, mostram que não estamos em uma Koreia do Norte, mas, estamos num mundim, cuja realidade, nos ensina a ficar bem distantes de ter uma vida digna que, por exemplo, um lixeiro na Suécia, pode viver.
    Porém um detalhe, que não tem haver com a reportagem em si, foi o comentario infeliz, da autora, que identifica certo desprezo que tem em relação a Israel.
    Ao final do terceiro paragrafo faz uma observação sobre a possivel soberba dos Israelenses, quanto a estarem proximos de Deus, em relação ao resto dos humanos.
    Infeliz, pois, ela sabe menosprezar, sem ter o alcance de ver e identificar o preço que este país paga, por aprofundar no conhecimento e na vivencia das leis de Deus.
    Este povo vive, demonstrando o que são e para que vivem. Como por exemplo os trocentos premios nobel que ganham (25% de todos os premios). E ela deveria saber, visto que vive na Suécia, quais são os criterios estabelecidos para que alguem ganhe tal honraria.
    Mas enfim, nada é perfeito.

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    Many thanks for sharing!

  82. HCG in Hillsboro says:

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  86. Ella Mackenzie says:

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  88. Abigail Simpson says:

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  89. Donna Edmunds says:

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  90. Molly Ince says:

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  91. minecraft games says:

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    and now each time a comment is added I get four emails with the same comment.
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    Thanks a lot!

  92. minecraft games says:

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  94. Sally Brown says:

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  98. Gabrielle Kerr says:

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    You might add a video or a pic or two to get people excited about what you’ve written. In my opinion, it could bring
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  102. Diana Pullman says:

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  103. Maria Bell says:

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  104. plenty of fish dating site says:

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    I’m hoping to start my own website soon but I’m a little lost on everything.
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    I’m totally confused .. Any tips? Many thanks!

  105. Andrew Sanderson says:

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  106. coconut oil what says:

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    was hoping to start my own blog soon. Anyhow, should you have any ideas or
    techniques for new blog owners please share. I understand this is off topic but I simply wanted to
    ask. Thank you!

  107. coconut oil a says:

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    I’ll bookmark your blog and check again here frequently.
    I am quite certain I’ll learn plenty of new stuff right here!
    Good luck for the next!

  108. why coconut oil says:

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    ask. Would you be interested in exchanging
    links or maybe guest authoring a blog post or vice-versa?
    My site goes over a lot of the same subjects as yours and I believe
    we could greatly benefit from each other. If you happen to be interested feel free to shoot me an e-mail.
    I look forward to hearing from you! Wonderful blog by the way!

  109. Charles Alsop says:

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  110. plenty of fish dating site says:

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  112. http://tinyurl.com/ says:

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    same topics discussed in this article? I’d really
    like to be a part of community where I can get responses
    from other experienced people that share the same interest.
    If you have any recommendations, please let me know.
    Bless you!

  113. off coconut oil says:

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  115. ps4 games says:

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    Its very well written; I love what youve got to say.
    But maybe you could a little more in the way of content so people could connect with it better.
    Youve got an awful lot of text for only having 1 or two
    images. Maybe you could space it out better?

  116. quest bars cheap says:

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  117. ps4 games says:

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    Thank you

  118. http://sinnedbeyondhelp.tumblr.com/ says:

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    However, consider this, suppose you composed a catchier post title?
    I ain’t suggesting your information isn’t solid, but what if you added something that grabbed folk’s attention? I
    mean Como vive um lixeiro na Suécia – Claudia Wallin – Cartas da Suécia is kinda vanilla.
    You might peek at Yahoo’s front page and note how they create news
    headlines to get people interested. You might
    add a video or a related picture or two to grab readers interested about everything’ve got to say.
    In my opinion, it could make your blog a little livelier.

  119. sling tv says:

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